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04/06/2003
-
15h12
da Folha Online
O Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná, ligado à Força Sindical, deu início à segunda etapa da campanha emergencial para reposição salarial das perdas inflacionárias. Pelo menos três indústrias localizadas na região metropolitana de Curitiba foram paralisadas pelo sindicato.
Segundo a entidade, a greve atinge 300 funcionários da Perfecta (panificação), 300 da Krombert & Schubert (autopeças) e 80 da ABS Bombas (bombas hidráulicas).
Para voltar ao trabalho, o sindicato reivindica que as empresas concedam uma antecipação salarial de 9,73%, garantia de emprego para os dirigentes sindicais, pagamento da PLR (participação nos lucros e resultados) e da multa de 40% do FGTS para os aposentados que forem demitidos.
Em abril, os funcionários da Renault e Volvo entraram em greve para reivindicar a antecipação da reposição salarial da categoria. Os trabalhadores da Audi/Volkswagen conseguiram negociar o pagamento de um abono de R$ 500 sem precisar entrar em greve.
O relatório de Relações do Trabalho, divulgado segunda-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou que o reajuste salarial foi o principal tema das negociações salariais do primeiro trimestre de 2003. Os metalúrgicos da Força Sindical, por exemplo, desencadearam uma série de manifestações para antecipar um reajuste salarial de 10% para repor as perdas inflacionárias.
No entanto, algumas categorias, como os gráficos do Ceará e de Manaus obtiveram no primeiro trimestre reajustes inferiores à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Metalúrgicos do Paraná entram em greve para pedir reposição inflacionária
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná, ligado à Força Sindical, deu início à segunda etapa da campanha emergencial para reposição salarial das perdas inflacionárias. Pelo menos três indústrias localizadas na região metropolitana de Curitiba foram paralisadas pelo sindicato.
Segundo a entidade, a greve atinge 300 funcionários da Perfecta (panificação), 300 da Krombert & Schubert (autopeças) e 80 da ABS Bombas (bombas hidráulicas).
Para voltar ao trabalho, o sindicato reivindica que as empresas concedam uma antecipação salarial de 9,73%, garantia de emprego para os dirigentes sindicais, pagamento da PLR (participação nos lucros e resultados) e da multa de 40% do FGTS para os aposentados que forem demitidos.
Em abril, os funcionários da Renault e Volvo entraram em greve para reivindicar a antecipação da reposição salarial da categoria. Os trabalhadores da Audi/Volkswagen conseguiram negociar o pagamento de um abono de R$ 500 sem precisar entrar em greve.
O relatório de Relações do Trabalho, divulgado segunda-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou que o reajuste salarial foi o principal tema das negociações salariais do primeiro trimestre de 2003. Os metalúrgicos da Força Sindical, por exemplo, desencadearam uma série de manifestações para antecipar um reajuste salarial de 10% para repor as perdas inflacionárias.
No entanto, algumas categorias, como os gráficos do Ceará e de Manaus obtiveram no primeiro trimestre reajustes inferiores à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
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