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09/06/2003 - 20h10

Siderúrgicas terão de mudar forma de preços de vergalhões de aço

da Folha de S.Paulo

A SDE (Secretaria de Direito Econômico) determinou hoje que as empresas de siderurgia Gerdau, Belgo Mineira e Barra Mansa parem imediatamente de adotar supostas práticas de uniformização de preços e condições de venda de vergalhões de aço, sob pena de multa diária de R$ 106 mil por empresa. A partir de agora, elas terão de informar ao governo seus reajustes de preços desse produto.

As três empresas foram denunciadas por sindicatos da construção civil e de imobiliárias de São Paulo por provável formação de cartel. Elas supostamente combinariam preços para venda dos vergalhões de aço, impedindo a concorrência no setor.

Em despacho publicado no "Diário Oficial" da União de hoje, o secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, obrigou as três empresas a informarem ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) datas e percentuais de reajustes que venham a ser promovidos nos preços dos produtos.

A SDE também impediu as empresas de veicularem tabela ou outras modalidades de divulgação de reajustes de preço, afirmando que isso poderia facilitar a atuação do suposto cartel. As determinações valem até que o caso seja julgado pelo Cade.

As siderúrgicas Belgo Mineira e Gerdau afirmaram ontem por meio das suas assessorias de imprensa que primeiro vão tomar conhecimento da decisão da Secretaria de Direito Econômico para falarem sobre o caso.

"O grupo Gerdau está avaliando os termos da medida preventiva e deverá ter uma posição nos próximos dias", informou a empresa, com sede no Rio Grande do Sul.

"A Belgo ainda está avaliando a determinação", disse a siderúrgica mineira.

A assessoria do grupo Votorantim informou que o diretor da área estava viajando.
 

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