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10/06/2003
-
11h28
do Agora
Após seis meses de investigação, um esquema de adulteração de combustível foi revelado pela Polícia Civil de São Paulo na última sexta-feira.
Segundo a polícia, cerca de 210 mil litros do combustível sofriam adulteração todos os dias em uma refinaria clandestina em Suzano (Grande São Paulo). O ganho diário chegava a R$ 350 mil.
De acordo com informações do delegado da 5º Seccional (zona leste da capital paulista), Aldo Galeano Júnior, mais de 63 pessoas, a maioria "laranjas", estavam envolvidas no esquema para "batizar" a gasolina e vendê-la com altas margens de lucro. Apenas 24 foram indiciadas pela polícia até agora.
Os mentores do esquema compravam postos de combustível endividados e os colocavam em nome de "laranjas", que ganhavam uma pequena quantia por mês.
De posse das notas fiscais do posto de combustível, compravam gasolina de forma legal das distribuidoras. No entanto, antes que o combustível fosse entregue nos postos, os caminhões eram levados para a refinaria em Suzano, onde a gasolina era misturada a solventes.
Os solventes são muito mais baratos que a gasolina pura. Misturando o combustível à proporção de duas partes de gasolina para uma de solvente, os fraudadores conseguiam, desta forma, vender o combustível muito abaixo do preço das distribuidoras que operam de forma regular.
A polícia já identificou 18 postos na capital que eram usados para repassar a gasolina batizada.
Em 13 deles, laudo do Instituto de Criminalística comprovou a adulteração do combustível.
O delegado solicitou à ANP (Agência Nacional do Petróleo), órgão federal responsável pela fiscalização dos postos, o fechamento dos postos e da refinaria clandestina em Suzano.
Duas distribuidoras de combustível pequenas também estão sendo investigadas por suspeita de participação no esquema.
Polícia desvenda megaesquema de adulteração de gasolina
LARISSA FÉRIAdo Agora
Após seis meses de investigação, um esquema de adulteração de combustível foi revelado pela Polícia Civil de São Paulo na última sexta-feira.
Segundo a polícia, cerca de 210 mil litros do combustível sofriam adulteração todos os dias em uma refinaria clandestina em Suzano (Grande São Paulo). O ganho diário chegava a R$ 350 mil.
De acordo com informações do delegado da 5º Seccional (zona leste da capital paulista), Aldo Galeano Júnior, mais de 63 pessoas, a maioria "laranjas", estavam envolvidas no esquema para "batizar" a gasolina e vendê-la com altas margens de lucro. Apenas 24 foram indiciadas pela polícia até agora.
Os mentores do esquema compravam postos de combustível endividados e os colocavam em nome de "laranjas", que ganhavam uma pequena quantia por mês.
De posse das notas fiscais do posto de combustível, compravam gasolina de forma legal das distribuidoras. No entanto, antes que o combustível fosse entregue nos postos, os caminhões eram levados para a refinaria em Suzano, onde a gasolina era misturada a solventes.
Os solventes são muito mais baratos que a gasolina pura. Misturando o combustível à proporção de duas partes de gasolina para uma de solvente, os fraudadores conseguiam, desta forma, vender o combustível muito abaixo do preço das distribuidoras que operam de forma regular.
A polícia já identificou 18 postos na capital que eram usados para repassar a gasolina batizada.
Em 13 deles, laudo do Instituto de Criminalística comprovou a adulteração do combustível.
O delegado solicitou à ANP (Agência Nacional do Petróleo), órgão federal responsável pela fiscalização dos postos, o fechamento dos postos e da refinaria clandestina em Suzano.
Duas distribuidoras de combustível pequenas também estão sendo investigadas por suspeita de participação no esquema.
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