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10/06/2003
-
12h55
da Folha Online, no Rio
O resultado da inflação de maio, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, revela uma queda generalizada dos preços e uma tendência de estabilização em patamares semelhantes ao do período anterior à alta do dólar. Ou seja, a inflação que caiu de 0,97% para 0,61% entre abril e maio deve recuar ainda mais em junho.
Na avaliação da gerente do Sistema de Índice de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina Nunes dos Santos, o principal fator que contribui para a estabilidade foi a queda do dólar até os atuais patamares próximos a R$ 2,90. Agora, o câmbio estável não causa mais os efeitos de alta sobre os custos e preços dos produtos e serviços.
"O menor crescimento da inflação de maio é visível, é concreto. A redução no crescimento de preços é generalizada. Estamos voltando a resultados anteriores ao choque do dólar, que elevou o custo dos produtos", disse.
O IPCA de maio ficou em 0,61% após registrar 0,97% em abril. Desde fevereiro, as taxas vem diminuindo.
"O resultado de maio demonstra claramente que os preços reduziram bastante e os produtos que pressionaram a taxa são pontuais, como energia elétrica e o arroz, que teve uma alta muito grande", disse a técnica do IBGE.
A energia elétrica subiu 6,45% devido a reajustes contratuais em cinco das 11 áreas pesquisadas e à cobrança da taxa de iluminação pública em oito delas.
Já o arroz subiu 14,46% com a quebra da safra no Rio Grande do Sul, responsável por metade da safra do produto no Brasil.
Somente energia elétrica e o arroz corresponderam a 0,50 ponto percentual da alta de 0,61% apurada no IPCA.
Para junho, a expectativa da gerente do IBGE é de uma inflação "bem mais calma". Isso porque a estabilidade no preço dos alimentos continuará a ser favorecida pela safra agrícola e não haverá nenhum reajuste significativo de tarifas.
IBGE prevê nova queda da inflação em junho
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
O resultado da inflação de maio, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, revela uma queda generalizada dos preços e uma tendência de estabilização em patamares semelhantes ao do período anterior à alta do dólar. Ou seja, a inflação que caiu de 0,97% para 0,61% entre abril e maio deve recuar ainda mais em junho.
Na avaliação da gerente do Sistema de Índice de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina Nunes dos Santos, o principal fator que contribui para a estabilidade foi a queda do dólar até os atuais patamares próximos a R$ 2,90. Agora, o câmbio estável não causa mais os efeitos de alta sobre os custos e preços dos produtos e serviços.
"O menor crescimento da inflação de maio é visível, é concreto. A redução no crescimento de preços é generalizada. Estamos voltando a resultados anteriores ao choque do dólar, que elevou o custo dos produtos", disse.
O IPCA de maio ficou em 0,61% após registrar 0,97% em abril. Desde fevereiro, as taxas vem diminuindo.
"O resultado de maio demonstra claramente que os preços reduziram bastante e os produtos que pressionaram a taxa são pontuais, como energia elétrica e o arroz, que teve uma alta muito grande", disse a técnica do IBGE.
A energia elétrica subiu 6,45% devido a reajustes contratuais em cinco das 11 áreas pesquisadas e à cobrança da taxa de iluminação pública em oito delas.
Já o arroz subiu 14,46% com a quebra da safra no Rio Grande do Sul, responsável por metade da safra do produto no Brasil.
Somente energia elétrica e o arroz corresponderam a 0,50 ponto percentual da alta de 0,61% apurada no IPCA.
Para junho, a expectativa da gerente do IBGE é de uma inflação "bem mais calma". Isso porque a estabilidade no preço dos alimentos continuará a ser favorecida pela safra agrícola e não haverá nenhum reajuste significativo de tarifas.
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