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12/06/2003
-
10h00
do Agora
Cortadores de cana-de-açúcar, químicos, construção civil, metroviários, setor de cargas, vigilantes, funcionários da Sabesp, setor de escritório e transportes, motoristas de transporte coletivo rodoviário, professores estaduais e eletricitários tiveram reajustes menores que o INPC (Índice Nacional Preços do Consumidor).
O índice, usado como referência na campanha salarial da maioria das categorias de trabalhadores, registrou inflação de 20,44% nos últimos 12 meses.
O setor de escritório e transportes teve o menor aumento, de 12%. Os químicos e os cortadores de cana tiveram o maior reajuste, de 20%.
Os sindicatos consultados alegaram, no entanto, terem conseguido superar outros índices de inflação, como o IPC da Fipe. Todas categorias tiveram data-base em maio.
A maioria das categorias informou que preferiu aceitar uma proposta patronal que agradasse aos trabalhadores a curto prazo. O objetivo foi evitar uma negociação longa e desgastante. Os setores também não conseguiram repor as perdas da inflação na campanha salarial de 2002.
Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a situação de crise econômica e ameaça de recessão têm prejudicado as negociações coletivas. "O trabalhador que está empregado sente a pressão do desemprego e se preocupa em se manter. A mobilização pela melhoria salarial fica fraca e os acordos ficam baixos", disse.
Reajustes salariais perdem para a inflação em maio
RODRIGO ROSSIdo Agora
Cortadores de cana-de-açúcar, químicos, construção civil, metroviários, setor de cargas, vigilantes, funcionários da Sabesp, setor de escritório e transportes, motoristas de transporte coletivo rodoviário, professores estaduais e eletricitários tiveram reajustes menores que o INPC (Índice Nacional Preços do Consumidor).
O índice, usado como referência na campanha salarial da maioria das categorias de trabalhadores, registrou inflação de 20,44% nos últimos 12 meses.
O setor de escritório e transportes teve o menor aumento, de 12%. Os químicos e os cortadores de cana tiveram o maior reajuste, de 20%.
Os sindicatos consultados alegaram, no entanto, terem conseguido superar outros índices de inflação, como o IPC da Fipe. Todas categorias tiveram data-base em maio.
A maioria das categorias informou que preferiu aceitar uma proposta patronal que agradasse aos trabalhadores a curto prazo. O objetivo foi evitar uma negociação longa e desgastante. Os setores também não conseguiram repor as perdas da inflação na campanha salarial de 2002.
Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a situação de crise econômica e ameaça de recessão têm prejudicado as negociações coletivas. "O trabalhador que está empregado sente a pressão do desemprego e se preocupa em se manter. A mobilização pela melhoria salarial fica fraca e os acordos ficam baixos", disse.
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