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15/06/2003
-
19h22
da Folha Online
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, terminou hoje sua mais recente visita ao Brasil anunciando um empréstimo de um US$ 1 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para estimular o comércio bibateral.
Se confirmado, será um dos maiores empréstimos já feito pelo BNDES a um país estrangeiro. Em quatro meses de governo do presidente Lula, o BNDES assumiu compromissos de até US$ 3 bilhões para financiar países latino-americanos, 62% mais que de 1997 a 2002. Em maio, o BNDES anunciou um fundo de até US$ 1 bilhão para financiar o comércio bilateral com a Argentina.
Chávez participou de encontro em Manaus com empreseários de ambos países, no qual fechou vários convênios comerciais. Entre esses convênios, destaca-se o crédito de US$ 1 bilhão dado pelo BNDES.
O presidente Venezuelano afirmou que na próxima quarta-feira chegará a Caracas uma missão do banco para estudar o crédito, que está valendo desde já, como expressou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Chávez insistiu que a economia venezuelana "começa a se recuperar" dos efeitos econômicos da greve de oposição que durou 63 dias (terminada em fevereiro passado) e causou perdas de US$ 7,6 bilhões, segundo cálculos do governo.
O presidente venezuelano afirmou que as reservas internacionais do país chegaram a US$ 17,5 bilhões, enquanto que o preço da cesta petroleira local ficou acima dos US$ 25 nesta semana.
No entanto, assegurou que o controle cambial imposto por seu governo desde 5 de fevereiro para encarar os efeitos da greve "é uma medida transitória", mas que não vai ser levantada a curto prazo.
Também garantiu a entrega de recursos aos investidores estrangeiros na Venezuela. "Somos suficientemente conscientes e flexíveis para entender as necessidades dos empresários que investem e para facilitar os mecanismos para a adjudicação de divisas", afirmou.
O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Venezuela, José Francisco Marcondes, afirmou que o encontro empresarial em Manaus serviu para fechar negócios no valor de US$ 100 milhões.
Assinalou que uma empresa venezuelana - cujo nome não revelou -, adquiriu "quase toda a produção de soja" de Roraima (norte).
Por outro lado, Chávez ameaçou intervir militarmente nas polícias envolvidas na violência desatada esta sexta-feira, em Caracas, o que deixou um saldo de 16 feridos. O presidente assegurou que não vai cruzar os braços e que castigará todos os responsáveis pelos violentos distúrbios.
O comércio entre o Brasil e a Venezuela caiu para US$ 1,4 bilhão em 2002, mas deve chegar a US$ 2 bilhões neste ano e a US$ 3 bilhões em 2004, informou Marconde à AFP há alguns meses.
A visita de Chávez teve início este sábado e é a quinta vez que ele vem ao Brasil no correr deste ano. Chávez volta ainda hoje a Venezuela, segundo fontes oficiais.
Chávez diz que conseguiu empréstimo de US$ 1 bi do BNDES
da France Presse, em Manausda Folha Online
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, terminou hoje sua mais recente visita ao Brasil anunciando um empréstimo de um US$ 1 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para estimular o comércio bibateral.
Se confirmado, será um dos maiores empréstimos já feito pelo BNDES a um país estrangeiro. Em quatro meses de governo do presidente Lula, o BNDES assumiu compromissos de até US$ 3 bilhões para financiar países latino-americanos, 62% mais que de 1997 a 2002. Em maio, o BNDES anunciou um fundo de até US$ 1 bilhão para financiar o comércio bilateral com a Argentina.
Chávez participou de encontro em Manaus com empreseários de ambos países, no qual fechou vários convênios comerciais. Entre esses convênios, destaca-se o crédito de US$ 1 bilhão dado pelo BNDES.
O presidente Venezuelano afirmou que na próxima quarta-feira chegará a Caracas uma missão do banco para estudar o crédito, que está valendo desde já, como expressou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Chávez insistiu que a economia venezuelana "começa a se recuperar" dos efeitos econômicos da greve de oposição que durou 63 dias (terminada em fevereiro passado) e causou perdas de US$ 7,6 bilhões, segundo cálculos do governo.
O presidente venezuelano afirmou que as reservas internacionais do país chegaram a US$ 17,5 bilhões, enquanto que o preço da cesta petroleira local ficou acima dos US$ 25 nesta semana.
No entanto, assegurou que o controle cambial imposto por seu governo desde 5 de fevereiro para encarar os efeitos da greve "é uma medida transitória", mas que não vai ser levantada a curto prazo.
Também garantiu a entrega de recursos aos investidores estrangeiros na Venezuela. "Somos suficientemente conscientes e flexíveis para entender as necessidades dos empresários que investem e para facilitar os mecanismos para a adjudicação de divisas", afirmou.
O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Venezuela, José Francisco Marcondes, afirmou que o encontro empresarial em Manaus serviu para fechar negócios no valor de US$ 100 milhões.
Assinalou que uma empresa venezuelana - cujo nome não revelou -, adquiriu "quase toda a produção de soja" de Roraima (norte).
Por outro lado, Chávez ameaçou intervir militarmente nas polícias envolvidas na violência desatada esta sexta-feira, em Caracas, o que deixou um saldo de 16 feridos. O presidente assegurou que não vai cruzar os braços e que castigará todos os responsáveis pelos violentos distúrbios.
O comércio entre o Brasil e a Venezuela caiu para US$ 1,4 bilhão em 2002, mas deve chegar a US$ 2 bilhões neste ano e a US$ 3 bilhões em 2004, informou Marconde à AFP há alguns meses.
A visita de Chávez teve início este sábado e é a quinta vez que ele vem ao Brasil no correr deste ano. Chávez volta ainda hoje a Venezuela, segundo fontes oficiais.
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