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17/06/2003 - 19h17

Cheque sem fundo aumenta e ACSP quer medidas para controlar emissão

da Folha Online

Além da queda nas vendas, o comércio está sendo obrigado a lidar com o problema dos pagamentos feitos com cheque sem fundos. Levantamento feito pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) mostra que o número de cheques sem fundos incluídos no cadastro do UseCheque --indicador das vendas à vista ou pré-datadas em cheque-- aumentou em 9,3% em relação ao mesmo período de 2002.

Para reduzir esse volume, a ACSP quer levar para o Banco Central propostas para reduzir o número de cheques que retornam por falta de fundos. A medida, segundo a associação, permitiria a redução do índice de inadimplência do crédito à pessoa física de forma geral.

Entre as propostas está o aumento do rigor na abertura de contas e na concessão de talonário para os correntistas.

O presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, lembrou que no passado o emitente de cheque sem fundo tinha seu nome incluído numa lista negra quando atingisse a marca de seis cheques devolvidos.

"Os números mostram a necessidade de se restabelecer essa prática", disse Afif.

Segundo ele, a principal causa do grande número de cheques sem fundos é "a contumácia".

Afif afirmou que os emitentes "contumazes", ou seja, aqueles que passam mais de seis cheques sem fundos, representam 52% do total. "Eles são responsáveis por 88% dos cheques que constam do cadastro do UseCheque."
 

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