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23/06/2003
-
16h47
da Folha Online
Indicadores da economia que mostram valorização do real e deflação no atacado fazem parte do argumento utilizado pelo governo para que as companhias farmacêuticas adiem o reajuste no preço dos remédios.
Desde dezembro as empresas farmacêuticas e o governo negociam a tabela de preços aplicada em 1.000 medicamentos. Um aumento estava previsto para julho, mas com os indicadores econômicos indicando uma redução na pressão dos custos, o governo solicitou mais tempo para analisar o impacto final no preço dos remédios.
Segundo o presidente da área de saúde humana da Bayer, Sergio Oliveira, o governo pediu um voto de confiança. "Desde o início das negociações, o governo prometeu alívio nos custos e com a queda do dólar e deflação, parte do prometido foi cumprido. O adiamento do reajuste seria um voto de confiança para avaliar se esse panorama econômico se mantém", disse.
Apesar da disposição em negociar, o executivo acrescentou que o setor vem trabalhando com margens muito apertadas.
Adiamento do reajuste dos remédios é pedido de confiança do governo, diz Bayer
CINDY CORRÊAda Folha Online
Indicadores da economia que mostram valorização do real e deflação no atacado fazem parte do argumento utilizado pelo governo para que as companhias farmacêuticas adiem o reajuste no preço dos remédios.
Desde dezembro as empresas farmacêuticas e o governo negociam a tabela de preços aplicada em 1.000 medicamentos. Um aumento estava previsto para julho, mas com os indicadores econômicos indicando uma redução na pressão dos custos, o governo solicitou mais tempo para analisar o impacto final no preço dos remédios.
Segundo o presidente da área de saúde humana da Bayer, Sergio Oliveira, o governo pediu um voto de confiança. "Desde o início das negociações, o governo prometeu alívio nos custos e com a queda do dólar e deflação, parte do prometido foi cumprido. O adiamento do reajuste seria um voto de confiança para avaliar se esse panorama econômico se mantém", disse.
Apesar da disposição em negociar, o executivo acrescentou que o setor vem trabalhando com margens muito apertadas.
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