Publicidade
Publicidade
24/06/2003
-
13h09
da Folha Online
O governo do Estado de São Paulo deve anunciar até amanhã o reajuste no pedágio das estradas privatizadas. Apesar do índice previsto no contrato de reajuste ser de 31,5%, a perspectiva é que a proposta final do governo seja o parcelamento desse índice.
Segundo as rodovias, o reajuste que deve ser aplicado no próximo dia 1º deverá ficar em 25%, enquanto os 6 pontos percentuais restantes seriam aplicados entre dezembro e janeiro do próximo ano.
O presidente da Viaoeste, Inaro Fontan, disse que após o governo oficializar o índice de aumento, a empresa irá avaliar o impacto na sua contabilidade. O executivo explicou que a Viaoeste possui dívidas com bancos estrangeiros, como o BID e ILFC, que usam sua receita como garantia.
"Com um reajuste dos pedágios menor do que o previsto no contrato de concessão, o equilíbrio financeiro para honrar os meus compromissos internacionais fica desbalanceado", disse o Fontan.
As empresas acreditam que o governo irá oferecer contrapartidas em decorrência da redução da receita prevista. Uma das possibilidades levantadas pelo presidente da concessionária Colinas, Sidney Passos Ramos, é que o aumento na receita, que será adiada e portanto perdida durante seis meses, seja compensada por suspensão de algumas obras previstas no edital de privatização.
"Dentro do contrato as companhias são obrigadas a realizar certas obras, mas com a receita comprometida, o governo deverá aliviar as metas de manutenção e reforma", disse Ramos.
Outra forma de compensação é a dedução dos valores não arrecadados na receita no total pago de ônus pela concessão para o governo. A ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias) acredita que as rodovias de São Paulo irão fechar acordos com o governo com relação ao reajuste, sendo desnecessário uma ação judicial.
"Medidas judiciais sempre causam mágoas, por isso é a última opção", disse o presidente da Viaoeste.
Pedágios paulistas devem subir 25% em julho e 6% em dezembro
CINDY CORRÊAda Folha Online
O governo do Estado de São Paulo deve anunciar até amanhã o reajuste no pedágio das estradas privatizadas. Apesar do índice previsto no contrato de reajuste ser de 31,5%, a perspectiva é que a proposta final do governo seja o parcelamento desse índice.
Segundo as rodovias, o reajuste que deve ser aplicado no próximo dia 1º deverá ficar em 25%, enquanto os 6 pontos percentuais restantes seriam aplicados entre dezembro e janeiro do próximo ano.
O presidente da Viaoeste, Inaro Fontan, disse que após o governo oficializar o índice de aumento, a empresa irá avaliar o impacto na sua contabilidade. O executivo explicou que a Viaoeste possui dívidas com bancos estrangeiros, como o BID e ILFC, que usam sua receita como garantia.
"Com um reajuste dos pedágios menor do que o previsto no contrato de concessão, o equilíbrio financeiro para honrar os meus compromissos internacionais fica desbalanceado", disse o Fontan.
As empresas acreditam que o governo irá oferecer contrapartidas em decorrência da redução da receita prevista. Uma das possibilidades levantadas pelo presidente da concessionária Colinas, Sidney Passos Ramos, é que o aumento na receita, que será adiada e portanto perdida durante seis meses, seja compensada por suspensão de algumas obras previstas no edital de privatização.
"Dentro do contrato as companhias são obrigadas a realizar certas obras, mas com a receita comprometida, o governo deverá aliviar as metas de manutenção e reforma", disse Ramos.
Outra forma de compensação é a dedução dos valores não arrecadados na receita no total pago de ônus pela concessão para o governo. A ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias) acredita que as rodovias de São Paulo irão fechar acordos com o governo com relação ao reajuste, sendo desnecessário uma ação judicial.
"Medidas judiciais sempre causam mágoas, por isso é a última opção", disse o presidente da Viaoeste.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice