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27/06/2003
-
15h43
da Folha Online
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, defendeu hoje a a importância de novas discussões sobre concessões públicas para garantir a retomada do investimento no setor de infra-estrutura.
Segundo ele, o tomador do empréstimo precisa oferecer garantias reais ao órgão financiador.
"Nessa rediscussão, se o emprestador não cumprir o que está contratado, o banco pode executar e retomar o financiamento. Hoje, se o negócio não funciona, o empréstimo vira pó", disse.
Lessa afirmou que a discussão sobre as concessões e a parceria entre o público e o privado são necessárias para a retomada do investimento da infra-estrutura, que segundo ele, enfrenta problemas sérios.
"Se não houver investimento em infra-estrutura, vamos voltar ao meu tempo de criança quando havia uma música que de dizia que o Rio era uma cidade em que de dia falta água e à noite falta luz."
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que o desenvolvimento brasileiro estará comprometido se todo o financiamento para o investimento vier do BNDES.
Segundo Appy, o governo deve incentivar o financiamento de longo prazo no mercado de capitais para permitir que o banco limite os recursos aos setores com menos capacidade de conseguir empréstimos no mercado.
Já o empresário e conselheiro do BNDES, Eugênio Staub, disse que a política de desenvolvimento industrial precisa ser dividida por setores e o direcionamento dos recursos públicos precisam levar em conta alguns critérios, entre os quais a capacidade de geração de emprego, de agregar valor ao balanço de pagamentos e o interesse estratégico de cada setor para o país.
Lessa quer rediscutir concessões públicas para garantir investimento
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, defendeu hoje a a importância de novas discussões sobre concessões públicas para garantir a retomada do investimento no setor de infra-estrutura.
Segundo ele, o tomador do empréstimo precisa oferecer garantias reais ao órgão financiador.
"Nessa rediscussão, se o emprestador não cumprir o que está contratado, o banco pode executar e retomar o financiamento. Hoje, se o negócio não funciona, o empréstimo vira pó", disse.
Lessa afirmou que a discussão sobre as concessões e a parceria entre o público e o privado são necessárias para a retomada do investimento da infra-estrutura, que segundo ele, enfrenta problemas sérios.
"Se não houver investimento em infra-estrutura, vamos voltar ao meu tempo de criança quando havia uma música que de dizia que o Rio era uma cidade em que de dia falta água e à noite falta luz."
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que o desenvolvimento brasileiro estará comprometido se todo o financiamento para o investimento vier do BNDES.
Segundo Appy, o governo deve incentivar o financiamento de longo prazo no mercado de capitais para permitir que o banco limite os recursos aos setores com menos capacidade de conseguir empréstimos no mercado.
Já o empresário e conselheiro do BNDES, Eugênio Staub, disse que a política de desenvolvimento industrial precisa ser dividida por setores e o direcionamento dos recursos públicos precisam levar em conta alguns critérios, entre os quais a capacidade de geração de emprego, de agregar valor ao balanço de pagamentos e o interesse estratégico de cada setor para o país.
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