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28/06/2003 - 13h30

Pedágio fica 23,64% mais caro no dia 1º de julho

JOÃO SANDRINI
da Folha Online

Os pedágios das rodovias paulistas vão ficar 23,64% mais caros a partir da próxima terça-feira (dia 1º). O aumento foi anunciado hoje e vale para as 12 rodovias administradas por concessionárias privadas do Estado de São Paulo. As estradas administradas pela Dersa (não-privatizadas) ainda não têm índice de reajuste definido.

O aumento nas tarifas das rodovias privatizadas pelo Estado é anual e toma como base o IGP-M, que foi de 31,52% nos últimos 12 meses. Esse índice foi aceito pela Artesp (a agência que regula as concessões de rodovias do Estado).

No entanto, após quase um mês de negociações as empresas aceitaram a proposta da Artesp que previa o parcelamento do reajuste de 31,52%. Pelo acordo, as tarifas de pedágio terão agora o reajuste de 23,64% e sobem de novo, 6,37%, em 1º de janeiro.

Em troca, o Estado poderá reduzir as exigências de investimento na rodovia que estão previstos em contrato. Segundo o diretor-geral da Artesp, Silvio Augusto Minciotti, as concessões ainda deverão ser analisadas e vão levar em conta o balanço financeiro de cada empresa e a necessidade da realização de cada obra.

Ou seja, empresas pouco endividadas e com lucros pequenos deverão ter concessões menores do que aquelas em melhor situação financeira.

Minciotti afirmou ainda que todas as mudanças serão negociadas com as empresas que administram as estradas e que o Estado não colocará em risco o equilíbrio financeiro dessas companhias e nem deixará de cumprir os contratos assinados.

"Não havia grandes gorduras para dizermos às concessionárias que não cumpriríamos os contratos. (...) Sem comprometer o fluxo de caixa das empresas e sem gerarmos um grande impacto para a sociedade, esse foi o melhor acordo que conseguimos", afirmou.

O diretor também acredita que não haverá redução no fluxo de veículos nas estradas que aumentarem os pedágios. "Acho que o pedágio não influi. No ano passado, o governo do Estado deixou de reajustá-lo em 8,8% e o fluxo de passageiros caiu assim mesmo."

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