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02/07/2003 - 18h04

Coca-Cola usa site para rebater boato de veneno no Kuat

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Coca-Cola do Brasil resolveu usar a internet para rebater os boatos envolvendo a sua marca de refrigerantes Kuat. Ao entrar no site da empresa (www.cocacolabrasil.com.br), o internauta encontra um comunicado da empresa negando que a bebida contém substâncias que provocam mal à saúde.

Os boatos foram difundidos por meio da internet. Um texto, cuja origem é desconhecida, afirma que 23 pessoas morreram de insuficiência renal no Hospital das Clínicas após beber o Kuat.

"O texto que circula na internet, além de ser improcedente, menciona a presença de substâncias fenofinol ameido e voliteral. Elas não são citadas no mais completo livro técnico de referência para substâncias químicas, o Merck Index. Isto significa que tais substâncias não existem, sendo fruto da imaginação de quem criou o boato", afirma a Coca-Cola no "pop up" (janela aberta ao entrar no site).

No comunicado, a empresa também apresenta a íntegra de uma carta redigida por uma funcionária do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, cujo nome é usado nos boatos.

Procurada pela reportagem, a Coca-Cola não comentou ainda se houve uma queda das vendas do Kuat desde que o site da empresa começou a divulgar o esclarecimento sobre o boato.

A criação de "lendas urbanas" contra produtos é um fenômeno mundial. No Brasil, já houve registros de histórias infundadas como os hambúrgueres de minhoca da rede norte-americana de fast-food McDonald's. No início dos anos 90, houve casos de grande repercussão como as suspeitas de contaminação por cocaína de balas da marca Van Melle e do chiclete Bubbaloo.

 

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