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02/07/2003 - 19h12

Mudanças no celular terão campanhas didáticas e com "bichinhos"

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

As empresas de telefonia estão lançando esta semana suas campanhas para conquistar um novo mercado que vai se abrir no próximo domingo, com a implantação do código de seleção de prestadora no celular.

Embratel e Brasil Telecom já definiram suas estratégias, que aposta no didatismo para explicar aos usuários a principal mudança: a partir desta data será possível escolher a operadora de longa distância no celular, da mesma forma com é feito no telefone fixo desde 1999, em quase todas as operadoras (as exceções são a BCP/SP, CTBC, Telemig e Amazônia Celular).

A primeira empresa continuará apostando na garota-propaganda Ana Paula Arósio, que vai dividir os anúncios com os três famosos macaquinhos não-vejo, não-ouço, não-falo. Ou, no caso da nova campanha, o contrário disso.

Ela afirmou que espera ver se repetir o mesmo fenômeno que aconteceu em 1999. "No começo as pessoas me paravam na rua para perguntar como funcionava", disse a atriz. Ela teve de gravar os filmes com animais domesticados, ou quase, que representaram o símbolo das três virtudes surgido em uma seita budista do Japão.

No caso da Brasil Telecom, o garoto-propaganda será o próprio número (14), que poderá ser utilizado pelas pessoas que estiverem com o celular nos Estados do Sul, Centro-Oeste, além de Tocantins, Acre e Rondônia.

A campanha da BrTelecom já começa hoje, na tentativa de sair na frente para conquistar os usuários que já usam o código da empresa nos telefones fixos.

Um dos desafios dessas e outras empresas será justamente explicar ao usuário que as operadoras disponíveis para fazer o DDD e DDI no celular são as mesmas que se utiliza hoje no telefone fixo. Para isso, elas contarão com material mais detalhado na internet e nos jornais.

Por enquanto as empresas não falam em promoções, mas a expectativa é que as primeiras ofertas detonem uma nova disputa para oferecer tarifas menores.

Concorrendo apenas na telefonia fixa, as tarifas de longa distância tiveram uma queda de 75% nos seus preços desde a privatização do sistema Telebrás, ao contrário do que aconteceu com as tarifas fixas, onde o mercado não é competitivo.

 

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