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06/07/2003
-
00h10
da Folha Online
Depois de concluir o processo migração e implantação das novas operadoras do SMP (Serviço Móvel Pessoal), o próximo passo da Anatel na telefonia móvel será a licitação da terceira geração (3G).
A tecnolgia 3G será a grande novidade da telefonia celular nos próximos anos. O 3 G permitirá uma série de avanços, como transmissão de dados, voz, videoconferência e internet móvel a velocidades inimagináveis neste momento.
Nos EUA, Japão e Europa, já foram vendidas algumas das concessões, que estão em fase de implantação.
A Anatel deverá contratar ainda este ano uma consultoria para definir a modelagem de licitação prevista para ocorrer a partir de 2005, quando o número de celulares no país deverá estar próximo de 58 milhões, atingindo cerca de 30% da população.
Segundo o superintendente da Anatel, Jarbas Valente, os preços das faixas de freqüências para a chamada 3G deverão ser "razoáveis", a exemplo do que foi cobrado na venda das sobras do SMP no final do ano passado.
A consultoria irá ajudar o órgão regulador a estabelecer quantas novas licenças serão oferecidas, em quantas áreas o país ficará dividido, quem poderá participar do processo, as inovações na regulamentação, além de quando e como a licitação será feita.
Serviço inteligente
A terceira geração será baseada em serviços inteligentes, com uma mudança no foco do serviço de voz para dados e o acesso a serviços interativos. O desafio dessa nova geração da telefonia, segundo o superintendente, será chegar a um custo adequado para o mercado brasileiro.
Na Europa, os altos valores cobrados pelas licenças de 3G, acabaram adiando o início de operação dos serviços, uma vez que os investidores tiveram que direcionar seus recursos para a outorga ficando descapitalizadas para os investimentos necessários para colocar a plataforma em funcionamento.
Hoje o Brasil conta com três grandes grupos de telefonia celular com abrangência nacional: Vivo, TIM e Telecom Américas. No caso da Telecom Américas, no entanto, além de a empresa não ter licenças para operar em Minas Gerais e parte da região Norte, a operadora só deverá iniciar os serviço em algumas regiões em agosto.
Outra operadora forte no mercado é a Oi, da Telemar, principalmente pelo fato de ter sido a primeira do SMP a iniciar sua operação. Mas a atuação da empresa está restrita à área de atuação da telefonia fixa.
As demais operadoras do país são a Telemig Celular e Amazônia Celular (controladas pelo Opportunity e fundos de pensão), a BCP (SP) e as pequenas empresas regionais CTBC Telecom Celular (Triângulo Mineiro e municípios de SP, MS e GO) e a Sercomtel (empresa municipal de Londrina-PR).
A Brasil Telecom também controlada pelo Opportunity e fundos de pensão, adquiriu licenças para operar o SMP na sua área de telefonia fixa, mas a empresa ainda depende da certificação do cumprimento de suas metas de universalização para ser autorizada a prestar o novo serviço.
A Vésper também comprou licenças para operar a telefonia móvel em boa parte do país, mas a empresa, que pretendia operar na sua atual faixa de freqüência (1,9 GHz), o que foi negado pela Anatel, ainda não informou quando iniciará sua atuação no SMP. Como a empresa está sendo vendida pela Qualcomm, a decisão deverá ser tomada pelo seu novo controlador.
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Terceira geração é o próximo desafio da telefonia brasileira
PATRICIA ZIMMERMANNda Folha Online
Depois de concluir o processo migração e implantação das novas operadoras do SMP (Serviço Móvel Pessoal), o próximo passo da Anatel na telefonia móvel será a licitação da terceira geração (3G).
A tecnolgia 3G será a grande novidade da telefonia celular nos próximos anos. O 3 G permitirá uma série de avanços, como transmissão de dados, voz, videoconferência e internet móvel a velocidades inimagináveis neste momento.
Nos EUA, Japão e Europa, já foram vendidas algumas das concessões, que estão em fase de implantação.
A Anatel deverá contratar ainda este ano uma consultoria para definir a modelagem de licitação prevista para ocorrer a partir de 2005, quando o número de celulares no país deverá estar próximo de 58 milhões, atingindo cerca de 30% da população.
Segundo o superintendente da Anatel, Jarbas Valente, os preços das faixas de freqüências para a chamada 3G deverão ser "razoáveis", a exemplo do que foi cobrado na venda das sobras do SMP no final do ano passado.
A consultoria irá ajudar o órgão regulador a estabelecer quantas novas licenças serão oferecidas, em quantas áreas o país ficará dividido, quem poderá participar do processo, as inovações na regulamentação, além de quando e como a licitação será feita.
Serviço inteligente
A terceira geração será baseada em serviços inteligentes, com uma mudança no foco do serviço de voz para dados e o acesso a serviços interativos. O desafio dessa nova geração da telefonia, segundo o superintendente, será chegar a um custo adequado para o mercado brasileiro.
Na Europa, os altos valores cobrados pelas licenças de 3G, acabaram adiando o início de operação dos serviços, uma vez que os investidores tiveram que direcionar seus recursos para a outorga ficando descapitalizadas para os investimentos necessários para colocar a plataforma em funcionamento.
Hoje o Brasil conta com três grandes grupos de telefonia celular com abrangência nacional: Vivo, TIM e Telecom Américas. No caso da Telecom Américas, no entanto, além de a empresa não ter licenças para operar em Minas Gerais e parte da região Norte, a operadora só deverá iniciar os serviço em algumas regiões em agosto.
Outra operadora forte no mercado é a Oi, da Telemar, principalmente pelo fato de ter sido a primeira do SMP a iniciar sua operação. Mas a atuação da empresa está restrita à área de atuação da telefonia fixa.
As demais operadoras do país são a Telemig Celular e Amazônia Celular (controladas pelo Opportunity e fundos de pensão), a BCP (SP) e as pequenas empresas regionais CTBC Telecom Celular (Triângulo Mineiro e municípios de SP, MS e GO) e a Sercomtel (empresa municipal de Londrina-PR).
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A Vésper também comprou licenças para operar a telefonia móvel em boa parte do país, mas a empresa, que pretendia operar na sua atual faixa de freqüência (1,9 GHz), o que foi negado pela Anatel, ainda não informou quando iniciará sua atuação no SMP. Como a empresa está sendo vendida pela Qualcomm, a decisão deverá ser tomada pelo seu novo controlador.
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