Publicidade
Publicidade
06/07/2003
-
08h51
Pela primeira vez na vida, na última sexta-feira a empregada doméstica Tereza Santos, 29, demorou horas em vez de dias para chegar a Salvador, na Bahia, para visitar as seis irmãs.
Uma das passageiras da companhia aérea BRA, a Brasil Rodo Aéreo, Tereza Santos nunca tinha viajado de avião até então, mas o preço convidativo, de R$ 330, falou mais alto desta vez. A passagem de ônibus para o mesmo trecho custa cerca de R$ 150.
"Sempre viajei de ônibus para ver minha família. Resolvi pagar um pouco mais para ver como é [andar de avião]", conta ela.
Além do preço baixo, o acesso da empregada doméstica a uma passagem aérea foi facilitado pelo parcelamento em até 12 vezes oferecido pela companhia aérea.
"A grande maioria dos nossos vôos é para o Nordeste. Nosso principal público é quem viaja para visitar parentes na região", diz Valter Onishi, gerente de vendas da empresa.
Como os vôos saem do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), e muitos dos passageiros não têm carro --e saem de São Paulo--, a companhia freta um ônibus que sai de um ponto de encontro, o aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital.
Preço e facilidade, no entanto, têm sua contrapartida: atrasos e cancelamentos são constantes e as escalas são "ilimitadas", como ressalta a passagem aérea.
Público cativo
A BRA, criada há seis anos, faz parte das empresas que nasceram com o objetivo de atender à classe C, diferentemente de algumas marcas tradicionais que só recentemente montaram estratégias para atingir esse público.
No mesmo grupo estão redes já conhecidas como Marabraz, Kolumbus e a Le Ru, clínica estética que "quebrou o paradigma de que tratamento estético é só para rico", como afirma seu diretor de marketing e garoto-propaganda, Ronaldo Fernandes.
"Atraímos tanto esse público porque ele estava abandonado no mercado. Isso tem a ver com orgulho e busca de qualidade de vida. Além disso, facilitamos bastante o pagamento", diz. Um tratamento estético nas unidades da rede é parcelado em 12 vezes de R$ 180.
Doméstica debuta em viagem de avião
da Folha de S.PauloPela primeira vez na vida, na última sexta-feira a empregada doméstica Tereza Santos, 29, demorou horas em vez de dias para chegar a Salvador, na Bahia, para visitar as seis irmãs.
Uma das passageiras da companhia aérea BRA, a Brasil Rodo Aéreo, Tereza Santos nunca tinha viajado de avião até então, mas o preço convidativo, de R$ 330, falou mais alto desta vez. A passagem de ônibus para o mesmo trecho custa cerca de R$ 150.
"Sempre viajei de ônibus para ver minha família. Resolvi pagar um pouco mais para ver como é [andar de avião]", conta ela.
Além do preço baixo, o acesso da empregada doméstica a uma passagem aérea foi facilitado pelo parcelamento em até 12 vezes oferecido pela companhia aérea.
"A grande maioria dos nossos vôos é para o Nordeste. Nosso principal público é quem viaja para visitar parentes na região", diz Valter Onishi, gerente de vendas da empresa.
Como os vôos saem do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), e muitos dos passageiros não têm carro --e saem de São Paulo--, a companhia freta um ônibus que sai de um ponto de encontro, o aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital.
Preço e facilidade, no entanto, têm sua contrapartida: atrasos e cancelamentos são constantes e as escalas são "ilimitadas", como ressalta a passagem aérea.
Público cativo
A BRA, criada há seis anos, faz parte das empresas que nasceram com o objetivo de atender à classe C, diferentemente de algumas marcas tradicionais que só recentemente montaram estratégias para atingir esse público.
No mesmo grupo estão redes já conhecidas como Marabraz, Kolumbus e a Le Ru, clínica estética que "quebrou o paradigma de que tratamento estético é só para rico", como afirma seu diretor de marketing e garoto-propaganda, Ronaldo Fernandes.
"Atraímos tanto esse público porque ele estava abandonado no mercado. Isso tem a ver com orgulho e busca de qualidade de vida. Além disso, facilitamos bastante o pagamento", diz. Um tratamento estético nas unidades da rede é parcelado em 12 vezes de R$ 180.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice