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07/07/2003 - 09h01

Mercado reduz previsão de inflação pela sexta semana seguida

IVONE PORTES
da Folha Online

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, deve ficar próximo de 6,75% nos próximos 12 meses, segundo projeções de analistas consultados pelo Banco Central.

É a sexta consulta consecutiva que aponta redução nas projeções. Levantamento divulgado pelo Gerin (Gerência Executiva de Relacionamento com Investidores) do Banco Central no primeiro dia útil deste mês apontava taxa de 6,91% para os próximos 12 meses.

Os dados reforçam a tendência de um novo corte na taxa Selic na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, que será realizada dias 22 e 23 de julho. O juro básico da economia está em 26% ao ano.

Os analistas projetam queda também para o IPCA deste ano. A previsão para 2003 caiu de 11,16% para 11,02%. Para 2004, no entanto, a estimativa permanece em 7%.

Apesar da melhora nas expectativas de inflação, as projeções de taxa para este ano continuam bem acima da meta ajustada do governo para 2003, que é de 8,5%. Já as estimativas para 2004 começam a convergir para a meta, que é de 5,5%, com tolerância de variação de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Em julho, o mercado espera que o IPCA fique em 1,01%, contra projeção anterior de 1,10%.

Embora as previsões para inflação sejam otimistas, o mercado continua revendo para baixo as estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Na pesquisa divulgada hoje pelo BC, a previsão de crescimento para 2003 foi reduzida de 1,75% para 1,70%. Para 2004, a estimativa de crescimento continua em 3%.

A balança comercial, segundo avaliação dos analistas, deve atingir superávit de US$ 17 bilhões neste ano. Estimativa divulgada na semana passada apontava um resultado positivo de US$ 16,73 bilhões. Já o saldo comercial de 2004 deve ficar em US$ 15,5 bilhões, a mesma projeção feita na semana passada.

As projeções para os investimentos estrangeiros diretos no país em 2003 e 2004 permanecem, respectivamente, em US$ 10 bilhões e US$ 13 bilhões.

A projeção para a cotação do dólar ao final de 2003 caiu de R$ 3,25 para R$ 3,20 e para o juro permanece em 21%.
 

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