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07/07/2003 - 10h25

Superávit da balança perde força, mas supera US$ 10,7 bi no ano

IVONE PORTES
da Folha Online, em Brasília

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 346 milhões na primeira semana de julho (1 a 6), segundo dados divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

O resultado da primeira semana do mês é 28% inferior ao registrado em igual período de junho, quando o saldo foi positivo em US$ 483 milhões. A primeira semana de junho, porém, teve um dia útil a mais do que em julho.

Na primeira semana deste mês, as exportações somaram US$ 1,139 bilhão, o que equivale a uma média diária de US$ 284,8 milhões. As importações totalizaram US$ 793 milhões, cerca de US$ 198,3 milhões diariamente.

Com o resultado da primeira semana de julho, o superávit comercial acumulado no ano já chega a US$ 10,744 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 34,141 bilhões e importações que totalizam US$ 23,397 bilhões.

A balança brasileira fechou o primeiro semestre do ano com superávit recorde de US$ 10,398 bilhões, volume 302% superior ao de igual período do ano passado, quando o saldo somou apenas US$ 2,585 bilhões.

Segundo estimativas do Banco Central, a balança comercial brasileira deve fechar o ano com superávit superior a US$ 17 bilhões. O resultado do ano, porém, deve ser impulsionado mais pelo saldo do primeiro semestre.

De acordo com afirmações feitas pelo ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, a taxa de câmbio mais desfavorável às exportações deverá contribuir para a redução do ritmo de crescimento das vendas externas no segundo semestre de 2003. Furlan projeta para este ano exportações da ordem de US$ 68 bilhões, ou seja, quase US$ 8 bilhões a mais do que no ano passado.

Além disso, o ministro considera que uma economia mais aquecida pode provocar aumento nas importações no segundo semestre, o que também reduziria o saldo comercial.

No ano passado, a balança comercial brasileira obteve superávit de US$ 13,135 bilhões, um volume 395% superior ao de 2001. A maior parte do resultado do ano passado, porém, se deve ao saldo registrado de julho a dezembro, que somou US$ 10,55 bilhões.
 

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