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09/07/2003
-
17h30
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente mundial da Nestlé, Carlos Eduardo Represas, considera que após uma "dose forte" de política monetária o governo brasileiro finalmente poderá reduzir o aperto para gerar crescimento.
"A dose de política monetária foi forte, mas era fruto da preocupação do governo com a bolha inflacionária de 2002, que representava um risco para o país", afirmou o executivo, depois de participar de encontro com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
O presidente da empresa no Brasil, Ivan Zurita, que também participou da reunião, disse que a tendência agora é de queda dos juros. De acordo ele, o ministro se mostrou otimista e reforçou a expectativa de retomada do crescimento econômico no segundo semestre.
O juro básico da economia está atualmente em 26% ao ano. Indicadores econômico, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE, que serve para monitorar as metas de inflação do governo, registrou deflação de 0,15% em junho. Esse resultado eleva as expectativas de um corte mais forte no juro na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do BC), dias 22 e 23 de julho.
Zurita disse que o encontro com o ministro teve como objetivo reforçar a atuação do grupo no país.
"A prioridade do grupo mundial é o Brasil, onde temos 25 fábricas e 15 mil funcionários", afirmou Zurita.
Segundo ele, no ano passado a Nestlé obteve crescimento de 7% no Brasil e a meta é que a empresa avance no país sempre o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pelo menos. Para 2003, a estimativa é de crescimento de 3%, já que se projeta expansão de 1,5% para o PIB.
"A cada 3% que a Nestlé cresce no Brasil é preciso criar uma nova fábrica", afirmou.
As estimativas do grupo são de faturamento da ordem de US$ 3,3 bilhões no país neste ano, contra US$ 2,6 bilhões em 2002. Os investimentos da empresa no Brasil, segundo ele, giram em torno de US$ 150 milhões por ano, sem considerar fusões e aquisições.
Executivos da Nestlé apostam em queda de juro após reunião com Palocci
IVONE PORTESda Folha Online, em Brasília
O vice-presidente mundial da Nestlé, Carlos Eduardo Represas, considera que após uma "dose forte" de política monetária o governo brasileiro finalmente poderá reduzir o aperto para gerar crescimento.
"A dose de política monetária foi forte, mas era fruto da preocupação do governo com a bolha inflacionária de 2002, que representava um risco para o país", afirmou o executivo, depois de participar de encontro com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
O presidente da empresa no Brasil, Ivan Zurita, que também participou da reunião, disse que a tendência agora é de queda dos juros. De acordo ele, o ministro se mostrou otimista e reforçou a expectativa de retomada do crescimento econômico no segundo semestre.
O juro básico da economia está atualmente em 26% ao ano. Indicadores econômico, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE, que serve para monitorar as metas de inflação do governo, registrou deflação de 0,15% em junho. Esse resultado eleva as expectativas de um corte mais forte no juro na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do BC), dias 22 e 23 de julho.
Zurita disse que o encontro com o ministro teve como objetivo reforçar a atuação do grupo no país.
"A prioridade do grupo mundial é o Brasil, onde temos 25 fábricas e 15 mil funcionários", afirmou Zurita.
Segundo ele, no ano passado a Nestlé obteve crescimento de 7% no Brasil e a meta é que a empresa avance no país sempre o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pelo menos. Para 2003, a estimativa é de crescimento de 3%, já que se projeta expansão de 1,5% para o PIB.
"A cada 3% que a Nestlé cresce no Brasil é preciso criar uma nova fábrica", afirmou.
As estimativas do grupo são de faturamento da ordem de US$ 3,3 bilhões no país neste ano, contra US$ 2,6 bilhões em 2002. Os investimentos da empresa no Brasil, segundo ele, giram em torno de US$ 150 milhões por ano, sem considerar fusões e aquisições.
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