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14/07/2003
-
16h51
A Volkswagen do México e o sindicato dos trabalhadores locais estão negociando um acordo para sair da crise. A empresa quer implantar um acordo semelhante ao que já é aplicado em parte das unidades brasileiras: a Semana Volkswagen.
A montadora quer discutir as mudanças na jornada de trabalho, porque teve suas exportações para os Estados Unidos reduzidas. Em 30 de junho, a montadora chegou a anunciar a demissão de 2.000 dos 10 mil funcionários da unidade.
Para impedir o corte, ofereceu um acordo semelhante ao aplicado no Brasil, que prevê um dia de trabalho a menos e a redução de até 15% do salário.
Aqui no Brasil, a chamada "Semana Volkswagen" está sendo aplicada na unidade de São Bernardo do Campo. O salário mensal só não é mais baixo todo o mês, porque a montadora completa a diferença com parte da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que é paga aos empregados todo o ano.
Para o líder sindical mexicano, José Luis Rodriguez, essa proposta não prevê a contrapartida da Volks.
"O problema é que a empresa quer que os trabalhadores assumam o custo do esquema. É o mesmo que deixar de receber até 20% dos nossos salários por 18 meses", disse.
Hoje, cerca de 5.000 pessoas, entre parentes e trabalhadores, realizaram uma "marcha familiar" na cidade de Puebla, onde fica a fábrica da Volks, para pressionar a empresa a resolver a situação sem reduzir os salários.
A secretaria de Trabalho mexicana já está interferindo no assunto. As negociações estão em andamento, mas ainda não há previsão para o fim do conflito.
A discussão sobre a redução da jornada acontece junto com o anúncio do fim da produção do Fusca, que é fabricado pela unidade da Volks em Puebla.
Volks do México negocia acordo semelhante ao brasileiro para sair da crise
da Folha OnlineA Volkswagen do México e o sindicato dos trabalhadores locais estão negociando um acordo para sair da crise. A empresa quer implantar um acordo semelhante ao que já é aplicado em parte das unidades brasileiras: a Semana Volkswagen.
A montadora quer discutir as mudanças na jornada de trabalho, porque teve suas exportações para os Estados Unidos reduzidas. Em 30 de junho, a montadora chegou a anunciar a demissão de 2.000 dos 10 mil funcionários da unidade.
Para impedir o corte, ofereceu um acordo semelhante ao aplicado no Brasil, que prevê um dia de trabalho a menos e a redução de até 15% do salário.
Aqui no Brasil, a chamada "Semana Volkswagen" está sendo aplicada na unidade de São Bernardo do Campo. O salário mensal só não é mais baixo todo o mês, porque a montadora completa a diferença com parte da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que é paga aos empregados todo o ano.
Para o líder sindical mexicano, José Luis Rodriguez, essa proposta não prevê a contrapartida da Volks.
"O problema é que a empresa quer que os trabalhadores assumam o custo do esquema. É o mesmo que deixar de receber até 20% dos nossos salários por 18 meses", disse.
Hoje, cerca de 5.000 pessoas, entre parentes e trabalhadores, realizaram uma "marcha familiar" na cidade de Puebla, onde fica a fábrica da Volks, para pressionar a empresa a resolver a situação sem reduzir os salários.
A secretaria de Trabalho mexicana já está interferindo no assunto. As negociações estão em andamento, mas ainda não há previsão para o fim do conflito.
A discussão sobre a redução da jornada acontece junto com o anúncio do fim da produção do Fusca, que é fabricado pela unidade da Volks em Puebla.
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