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17/07/2003 - 09h22

Embratel é prejudicada por reajuste desigual de tarifas, diz analista

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

As operadoras de longa distância estão enfrentando um novo problema devido à decisão da Justiça sobre o reajuste das tarifas de telefonia fixa.

O aumento das tarifas cobradas do consumidor, que havia ficado em 24,85% para o DDD e 10,64% para o DDI, teve de ser reduzido para 14,28% e 6,04%, respectivamente. Mas para as tarifas de interconexão --pedágio pago pelas operadoras de longa distância para ter acesso às redes das empresas fixas-- foi mantido o reajuste pelo IGP-DI, de 24,5% para a rede interurbana e de 14,3% para a local.

Isso significa que a diferença entre a tarifa que a Embratel recebe do consumidor e a parte que ela repassa para a Telefônica, Telemar e Brasil Telecom, por exemplo, foi reduzida mais ainda. Hoje grande parte dos custos dessas empresas são com o pagamento da tarifa de interconexão.

A decisão de utilizar o IPCA para o reajuste da telefonia fixa, no lugar do IGP-DI, foi da Justiça Federal do Ceará, confirmada posteriormente pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Mas o fato dessa mudança não se estender às tarifas cobradas entre as operadoras pode colocar em risco a saúde financeira das empresas de longa distância. Segundo análise da corretora Fator Doria Atherino, a Embratel deve ser a principal prejudicada caso essa diferença de reajuste seja mantida.

A empresa informou que está avaliando a questão dos reajuste de forma geral e não vai se pronunciar sobre a questão das tarifas de interconexão.
 

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