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18/07/2003
-
09h37
da Folha de S.Paulo
O atraso no pagamento de salários de junho se espalhou para mais categorias profissionais. É o que mostra levantamento feito pela reportagem em dez sindicatos de trabalhadores do setor privado em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Em maio, empresas e lojas que não conseguiram efetuar o pagamento atrasaram em média cinco dias. No mês passado, o atraso variou de 10 a 14 dias.
Além dos metalúrgicos de São Paulo, que registraram atraso no pagamento de 300 fábricas, comerciários, operários da construção, têxteis e empregados do setor de saúde reclamam da falta de pagamento. Pela lei, as empresas devem pagar o salário até o quinto dia útil do mês. Mas a desaceleração na produção e a queda na renda, informam patrões e empregados, têm levado ao atraso.
No Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o número de reclamações sobre atraso de salário subiu de 50 em maio para 80 em junho e ocorre em lojas com até 20 pessoas. No setor de saúde, são 20 mil funcionários de 30 hospitais e clínicas que estão sem pagamento. "Não é culpa do patrão.
A economia está empurrando as empresas contra a parede. Falta fôlego porque os custos do setor são altos e os repasses de verba demoram ", diz Erivan de Oliveira, representante dos empregados.
Mais empresas atrasam pagamento de salários
CLAUDIA ROLLIda Folha de S.Paulo
O atraso no pagamento de salários de junho se espalhou para mais categorias profissionais. É o que mostra levantamento feito pela reportagem em dez sindicatos de trabalhadores do setor privado em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Em maio, empresas e lojas que não conseguiram efetuar o pagamento atrasaram em média cinco dias. No mês passado, o atraso variou de 10 a 14 dias.
Além dos metalúrgicos de São Paulo, que registraram atraso no pagamento de 300 fábricas, comerciários, operários da construção, têxteis e empregados do setor de saúde reclamam da falta de pagamento. Pela lei, as empresas devem pagar o salário até o quinto dia útil do mês. Mas a desaceleração na produção e a queda na renda, informam patrões e empregados, têm levado ao atraso.
No Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o número de reclamações sobre atraso de salário subiu de 50 em maio para 80 em junho e ocorre em lojas com até 20 pessoas. No setor de saúde, são 20 mil funcionários de 30 hospitais e clínicas que estão sem pagamento. "Não é culpa do patrão.
A economia está empurrando as empresas contra a parede. Falta fôlego porque os custos do setor são altos e os repasses de verba demoram ", diz Erivan de Oliveira, representante dos empregados.
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