Publicidade
Publicidade
21/07/2003
-
17h17
da Folha Online
A compra da mexicana Canamex é o melhor caminho rumo ao mercado americano, disse à Folha Online o diretor financeiro do grupo Fábio Schvartsman.
A empresa mexicana foi adquirida pelo Ultra por US$ 11 milhões e faz parte da estratégia de internacionalização da controlada Oxiteno, fabricante de especialidades químicas.
"A Alca [Área de Livre Comércio das Américas] é inexorável. Mais cedo ou mais tarde, vai acontecer. Queremos entender como isso vai funcionar. A presença no mercado mexicano vai nos fazer ganhar experiência nesses aspectos, pois o país faz parte do Nafta", afirma o executivo.
Ele conta que uma das duas fábricas da Canamex - em Coatzacoalcos - fica em um porto no golfo do México, "um caminho natural de exportação para os EUA".
A Canamex exporta 10% de sua exportação.
"Há muito espaço para essa empresa crescer."
A empresa disputa o mercado de especialidades químicas com a Cognis e a Clariant, controladas por companhias alemãs. No México, as três possuem uma fatia de mercado entre 20% 30%, segundo Schvartsman.
"Analisamos outras oportunidades de aquisição no México, nos EUA e na América do Sul."
O grupo Ultra vai reforçar o caixa da Canamex em US$ 5 milhões nos próximos três anos, segundo Schvartsman.
O dinheiro será usado para reforçar o capital de giro da Canamex. Schvartsman diz que a empresa mexicana necessita dessa injeção de recursos para voltar a financiar seus clientes e obter crédito com fornecedores.
Olho do dono
O grupo Ultra vai enviar um executivo brasileiro para ser o diretor financeiro da Canamex, empresa mexicana adquirida por US$ 11 milhões, disse Schvartsman.
Essa será uma das poucas mudanças administrativas que a empresa mexicana sofrerá, segundo Schvartsman, que evitou revelar o nome do executivo.
A Canamex possui duas fábricas no México (Guadalajara e Coatzacoalcos) com potencial de produzir até 52.800 toneladas por ano. Hoje opera a 25% dessa capacidade. A empresa engloba os negócios químicos do grupo Berci, mas passou a ser controlada por um comitê de bancos credores devido a dificuldades financeiras.
Compra de empresa mexicana é caminho para EUA, diz grupo Ultra
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A compra da mexicana Canamex é o melhor caminho rumo ao mercado americano, disse à Folha Online o diretor financeiro do grupo Fábio Schvartsman.
A empresa mexicana foi adquirida pelo Ultra por US$ 11 milhões e faz parte da estratégia de internacionalização da controlada Oxiteno, fabricante de especialidades químicas.
"A Alca [Área de Livre Comércio das Américas] é inexorável. Mais cedo ou mais tarde, vai acontecer. Queremos entender como isso vai funcionar. A presença no mercado mexicano vai nos fazer ganhar experiência nesses aspectos, pois o país faz parte do Nafta", afirma o executivo.
Ele conta que uma das duas fábricas da Canamex - em Coatzacoalcos - fica em um porto no golfo do México, "um caminho natural de exportação para os EUA".
A Canamex exporta 10% de sua exportação.
"Há muito espaço para essa empresa crescer."
A empresa disputa o mercado de especialidades químicas com a Cognis e a Clariant, controladas por companhias alemãs. No México, as três possuem uma fatia de mercado entre 20% 30%, segundo Schvartsman.
"Analisamos outras oportunidades de aquisição no México, nos EUA e na América do Sul."
O grupo Ultra vai reforçar o caixa da Canamex em US$ 5 milhões nos próximos três anos, segundo Schvartsman.
O dinheiro será usado para reforçar o capital de giro da Canamex. Schvartsman diz que a empresa mexicana necessita dessa injeção de recursos para voltar a financiar seus clientes e obter crédito com fornecedores.
Olho do dono
O grupo Ultra vai enviar um executivo brasileiro para ser o diretor financeiro da Canamex, empresa mexicana adquirida por US$ 11 milhões, disse Schvartsman.
Essa será uma das poucas mudanças administrativas que a empresa mexicana sofrerá, segundo Schvartsman, que evitou revelar o nome do executivo.
A Canamex possui duas fábricas no México (Guadalajara e Coatzacoalcos) com potencial de produzir até 52.800 toneladas por ano. Hoje opera a 25% dessa capacidade. A empresa engloba os negócios químicos do grupo Berci, mas passou a ser controlada por um comitê de bancos credores devido a dificuldades financeiras.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice