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23/07/2003
-
16h19
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro, disse hoje que apostava um "movimento mais ousado do Banco Central" com relação à taxa básica de juros.
Para ele, o país vai continuar a ter condições de financiamento da economia muito ruins, "ou seja, não há oferta, não há liquidez, não há recursos para o crédito para o setor privado."
Ontem, Monteiro chegou a dizer que uma queda menor que 2 pontos percentuais o frustraria. O Copom (Comitê de Política Monetária) reduzir a Selic em 1,5 ponto percentual, fixando o novo valor em 24,5% ao ano.
Apesar de reconhecer que a redução anunciada hoje "é um movimento positivo", Monteiro disse lamentar que a medida não tenha sido acompanhada de uma "flexibilização dos [depósitos] compulsórios".
A expectativa de uma redução mais significativa para a taxa básica de juros foi justificada pelo presidente da CNI com o fato de o nível da atividade do setor produtivo ter caído fortemente nos últimos meses e os índices estarem apontando uma deflação expressiva. "Achei que teríamos um movimento mais ousado e firme no sentido de fazer com que a política monetária não seja tão contracionista como tem sido", afirmou.
Monteiro ainda acredita, no entanto, em uma "pequena recuperação" na atividade industrial se houver uma "firme redução" nas taxas de juros nos próximos meses.
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PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro, disse hoje que apostava um "movimento mais ousado do Banco Central" com relação à taxa básica de juros.
Para ele, o país vai continuar a ter condições de financiamento da economia muito ruins, "ou seja, não há oferta, não há liquidez, não há recursos para o crédito para o setor privado."
Ontem, Monteiro chegou a dizer que uma queda menor que 2 pontos percentuais o frustraria. O Copom (Comitê de Política Monetária) reduzir a Selic em 1,5 ponto percentual, fixando o novo valor em 24,5% ao ano.
Apesar de reconhecer que a redução anunciada hoje "é um movimento positivo", Monteiro disse lamentar que a medida não tenha sido acompanhada de uma "flexibilização dos [depósitos] compulsórios".
A expectativa de uma redução mais significativa para a taxa básica de juros foi justificada pelo presidente da CNI com o fato de o nível da atividade do setor produtivo ter caído fortemente nos últimos meses e os índices estarem apontando uma deflação expressiva. "Achei que teríamos um movimento mais ousado e firme no sentido de fazer com que a política monetária não seja tão contracionista como tem sido", afirmou.
Monteiro ainda acredita, no entanto, em uma "pequena recuperação" na atividade industrial se houver uma "firme redução" nas taxas de juros nos próximos meses.
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