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17/10/2000
-
06h02
da Folha de S.Paulo
A Internet deve contribuir para diminuir o "custo Brasil". Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horacio Lafer Piva, a rede mundial pode ajudar as empresas e o governo a tornar a economia brasileira mais competitiva.
Segundo Piva, a indústria paulista já está informatizada, mas "não o suficiente para competir no mercado global".
A Fiesp divulgou ontem pesquisa feita em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sobre a utilização da Internet pelas empresas.
Os resultados da pesquisa mostram que a Internet está cada vez mais presente no dia-a-dia das empresas, mas poucas utilizam a rede mundial para fazer transações eletrônicas. Apenas 6% das empresas, por exemplo,
utilizam o comércio eletrônico para comprar produtos de fornecedores.
Ainda que não a usem para fechar negócios on line, a maioria das 1.720 empresas que responderam à pesquisa utiliza a Internet para algum tipo de atividade.
O e-mail, por exemplo, é usado por mais de 55% das microempresas paulistas. Ainda no universo das pequenas empresas, mais de 80% delas declararam fazer pesquisas nas páginas da Web.
Todas as empresas afirmaram que investem em tecnologia da informação. Outro indicador positivo: o volume de investimentos aumentou em 2000 em relação ao ano passado.
Na avaliação de Piva, a indústria paulista "quer, precisa e já tem capacidade mínima para entrar na rede". Apesar de acreditar que a indústria brasileira ainda não se equiparou às suas concorrentes globais do ponto de vista da informatização, o presidente da Fiesp afirma que a indústria brasileira será capaz de alcançar as indústrias mais avançadas do mundo.
"Precisamos que o governo se envolva minimamente, também fazendo uso da Internet e a disseminando", afirma Piva, que lista ainda a falta de investidores de risco e a necessidade de criar novas formas de gerir as empresas como empecilhos para a entrada da indústria na nova economia.
A pesquisa divulgada ontem faz parte do projeto da Fiesp para criar indicadores que auxiliem a entidade a analisar e mensurar a nova economia. A entidade está preparando também um portal cujo conteúdo, afirma Piva, deve ser definido, em parte, após a análise dos novos indicadores e das necessidades dos associados da instituição.
Clique aqui para ler mais sobre economia no Dinheiro Online e na Folha Online
Internet pode reduzir "custo Brasil"
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A Internet deve contribuir para diminuir o "custo Brasil". Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horacio Lafer Piva, a rede mundial pode ajudar as empresas e o governo a tornar a economia brasileira mais competitiva.
Segundo Piva, a indústria paulista já está informatizada, mas "não o suficiente para competir no mercado global".
A Fiesp divulgou ontem pesquisa feita em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sobre a utilização da Internet pelas empresas.
Os resultados da pesquisa mostram que a Internet está cada vez mais presente no dia-a-dia das empresas, mas poucas utilizam a rede mundial para fazer transações eletrônicas. Apenas 6% das empresas, por exemplo,
utilizam o comércio eletrônico para comprar produtos de fornecedores.
Ainda que não a usem para fechar negócios on line, a maioria das 1.720 empresas que responderam à pesquisa utiliza a Internet para algum tipo de atividade.
O e-mail, por exemplo, é usado por mais de 55% das microempresas paulistas. Ainda no universo das pequenas empresas, mais de 80% delas declararam fazer pesquisas nas páginas da Web.
Todas as empresas afirmaram que investem em tecnologia da informação. Outro indicador positivo: o volume de investimentos aumentou em 2000 em relação ao ano passado.
Na avaliação de Piva, a indústria paulista "quer, precisa e já tem capacidade mínima para entrar na rede". Apesar de acreditar que a indústria brasileira ainda não se equiparou às suas concorrentes globais do ponto de vista da informatização, o presidente da Fiesp afirma que a indústria brasileira será capaz de alcançar as indústrias mais avançadas do mundo.
"Precisamos que o governo se envolva minimamente, também fazendo uso da Internet e a disseminando", afirma Piva, que lista ainda a falta de investidores de risco e a necessidade de criar novas formas de gerir as empresas como empecilhos para a entrada da indústria na nova economia.
A pesquisa divulgada ontem faz parte do projeto da Fiesp para criar indicadores que auxiliem a entidade a analisar e mensurar a nova economia. A entidade está preparando também um portal cujo conteúdo, afirma Piva, deve ser definido, em parte, após a análise dos novos indicadores e das necessidades dos associados da instituição.
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