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08/08/2003 - 13h22

Bradesco acompanha Itaú e anuncia redução de juros a partir de segunda

IVONE PORTES e
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

O Bradesco é o segundo banco a anunciar o corte nas taxas de juros, após a redução do depósito compulsório à vista de 60% para 45% determinada hoje pelo Banco Central.

O Bradesco informou que o "objetivo é ampliar os volumes de crédito da economia".

"Essa queda de juros de nossos produtos vai abrir espaço para uma nova demanda, principalmente por ter sido efetivada em linhas de grande utilização. Além disso, reduzimos significativamente o juro de linhas para pessoas jurídicas, setor fundamental para gerar mais produção e emprego", diz nota do presidente do banco, Marcio Cypriano

A partir da próxima segunda-feira, as taxas mínimas do desconto de duplicatas e de cheques vão cair de 2,75% para 2,52% ao mês no Bradesco.

Para financiar capital de giro, o banco baixou o juro de 3,75% para 3,53% ao mês. A taxa mínima para saque fácil passou de 4,10% para 3,75% ao mês.

Teve queda também o juro do cheque especial. A taxa máxima cobrada nesta modalidade passou de 9,30% para 8,70% ao mês e a mínima de 3,72% para 3,48%. Para o crédito pessoal, a taxa mensal máxima caiu de 5,89% para 5,45% e a mínima de 4,80% para 3,90%.

Itaú fez o primeiro anúncio

Primeiro a anunciar o corte dos juros após o anúncio do BC, o Itaú também reduz, a partir de segunda, as taxas cobradas dos clientes em operações de crédito (cheque especial, crédito pessoal e desconto de duplicatas).

O Itaú afirmou que o corte faz parte da sequência de reduções das taxas, anunciadas em 18 de junho, 4 e 24 de julho.

Para o cheque especial de pessoa física, a taxa máxima cai de 9,35% para 8,90% ao mês. Já a mínima, de 3,35% para 3,20% ao mês.

Para o crédito pessoal (crediário), a máxima passa de 6,45% para 6,25% ao mês, enquanto a mínima de 4,20% para 3,95% ao mês.

No cheque especial de pessoa jurídica (varejo), a taxa vai de 8,30% para 7,90% ao mês. Para desconto de duplicatas (varejo), a máxima cai de 4,30% para 3,95% ao mês, enquanto a mínima recua de 3,30% para 2,95% ao mês.

O Itaú divulgou ainda uma declaração do presidente do banco, Roberto Setubal: "Reafirmo que continuaremos atentos a novas reduções de taxas, sempre que houver reduções da Taxa Selic pelo Copom e do compulsório pelo BC. Com estas quedas de taxas, esperamos aumentar a oferta de crédito, contribuindo para o reaquecimento da atividade econômica no país."

A expectativa do mercado é que outros bancos também baixem suas taxas devido à redução do compulsório. Procurados pela reportagem, Unibanco e Banco do Brasil disseram que ainda não decidiram oficialmente sobre o
corte.

BB

O Banco do Brasil, por sua vez, afirmou que está avaliando os impactos da queda no compulsório e informou que em razão de reduções anteriores no juro já trabalha com uma das menores taxas do mercado.

O juro máximo cobrado pelo banco para uso do cheque especial, por exemplo, está em 8,7% ao mês e o mínimo, em 2,65% ao mês. O banco informou, porém, que deve anunciar alguma decisão sobre juro na próxima semana.
 

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