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11/08/2003
-
18h56
da Folha Online
Os fundos de pensão devem exigir garantia de rentabilidade para investir em projetos de infra-estrutura que serão oferecidos pelo governo federal.
Essa será a posição dos representantes da Petros, Previ e Funcef --os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, respectivamente-- levarão para a reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com mais 12 ministros.
Os três fundos devem ser os primeiros a receberem incentivos para investir no financiamento de projetos de infra-estrutura, considerados emergenciais pelo Planalto.
O detalhamento dos projetos considerados emergenciais devem constar do PPA (Plano Plurianual de Investimentos) para o período 2004-2007, que deve ser enviado até o final do mês ao Congresso.
Apesar da aproximação do Planalto com os fundos de pensão, representantes do setor já disseram que é preciso criar regras para o investimento em infra-estrutura que tornem viável esse tipo de aplicação. Entre as regras a serem explicitadas está o que os gestores chamam de "saída" do investimento.
Os fundos não querem "engessar" seus recursos em investimentos que ofereçam pouca alternativas de saída.
Também está em discussão a abertura do debate para todo o setor de previdência complementar --dono de uma poupança de cerca de R$ 200 bilhões.
"Os maiores fundos são os que mais têm capacidade de investir. Mas a aproximação entre o governo e o Planalto precisa chegar a todos os fundos", disse o superintendente-geral da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), Devanir Silva.
Fundos devem exigir rentabilidade para investir em projetos
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Os fundos de pensão devem exigir garantia de rentabilidade para investir em projetos de infra-estrutura que serão oferecidos pelo governo federal.
Essa será a posição dos representantes da Petros, Previ e Funcef --os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, respectivamente-- levarão para a reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com mais 12 ministros.
Os três fundos devem ser os primeiros a receberem incentivos para investir no financiamento de projetos de infra-estrutura, considerados emergenciais pelo Planalto.
O detalhamento dos projetos considerados emergenciais devem constar do PPA (Plano Plurianual de Investimentos) para o período 2004-2007, que deve ser enviado até o final do mês ao Congresso.
Apesar da aproximação do Planalto com os fundos de pensão, representantes do setor já disseram que é preciso criar regras para o investimento em infra-estrutura que tornem viável esse tipo de aplicação. Entre as regras a serem explicitadas está o que os gestores chamam de "saída" do investimento.
Os fundos não querem "engessar" seus recursos em investimentos que ofereçam pouca alternativas de saída.
Também está em discussão a abertura do debate para todo o setor de previdência complementar --dono de uma poupança de cerca de R$ 200 bilhões.
"Os maiores fundos são os que mais têm capacidade de investir. Mas a aproximação entre o governo e o Planalto precisa chegar a todos os fundos", disse o superintendente-geral da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), Devanir Silva.
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