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17/10/2000
-
12h06
Caixa libera extrato de FGTS na Internet
Caixa libera extrato antigo do FGTS
Falha no celular atrapalha negociação do FGTS
ACM discute FGTS com sindicatos na 5ª feira
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As centrais sindicais já estão se mobilizando para impedir que a conta de R$ 43 bilhões seja paga com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) num prazo de 30 anos.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical está convocando greve geral para as categorias profissionais com data-base entre setembro e dezembro.
A inauguração da série de manifestações da CUT começa amanhã, em frente à sede da central em São Paulo, na rua Caetano Pinto, no Brás.
Segundo o presidente da CUT estadual, Antonio Carlos Spis, a rua Caetano Pinto é símbolo da greve geral de 1917, quando um alfaiate foi assassinado durante uma manifestação sindical.
Já a Força Sindical até aceita negociar o parcelamento da dívida do FGTS, desde que o dinheiro saia da União num prazo inferior a 30 anos.
"Não podemos aceitar esse prazo de 30 anos. Isso é coisa de loucura. Não terá trabalhador que vai sobreviver para ver o pagamento de seu FGTS", disse o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
A alternativa da Força para a "proposta indecente" de FHC é pagar R$ 10 bilhões em ações de estatais e R$ 10 bilhões por meio de parcelamento.
Segundo cálculos da entidade, os R$ 20 bilhões restantes seriam depositados em contas vinculadas e ativas do FGTS, e que portanto não podem ser sacadas agora.
O FGTS só pode ser sacado em casos de demissão sem justa causa, morte, aposentadoria, financiamento de moradia e doenças graves, como câncer e Aids.
Mas a CUT discorda dessa posição. "Não aceitamos parcelamento nem pagamento com ações de estatais. Queremos o dinheiro na conta do trabalhador", disse Spis.
Para ele, o governo quer transformar a vitória dos trabalhadores -julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal que reconheceu o direito à correção do FGTS para 33 trabalhadores- em derrota do movimento sindical.
"O governo arrumou um jeito bem esperto de dizer que deve, quer pagar, mas não vai. Quer empurrar a dívida para o trabalhador e chantagear as pessoas com o fim do financiamento habitacional", afirmou Spis.
Além da briga pelo FGTS, a manifestação também faz parte da campanha salarial das categorias com data-base entre setembro e dezembro.
As centrais querem reajuste salarial de 20% e redução da jornada de trabalho.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
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Centrais fazem protesto amanhã para pedir correção do FGTS
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As centrais sindicais já estão se mobilizando para impedir que a conta de R$ 43 bilhões seja paga com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) num prazo de 30 anos.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical está convocando greve geral para as categorias profissionais com data-base entre setembro e dezembro.
A inauguração da série de manifestações da CUT começa amanhã, em frente à sede da central em São Paulo, na rua Caetano Pinto, no Brás.
Segundo o presidente da CUT estadual, Antonio Carlos Spis, a rua Caetano Pinto é símbolo da greve geral de 1917, quando um alfaiate foi assassinado durante uma manifestação sindical.
Já a Força Sindical até aceita negociar o parcelamento da dívida do FGTS, desde que o dinheiro saia da União num prazo inferior a 30 anos.
"Não podemos aceitar esse prazo de 30 anos. Isso é coisa de loucura. Não terá trabalhador que vai sobreviver para ver o pagamento de seu FGTS", disse o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
A alternativa da Força para a "proposta indecente" de FHC é pagar R$ 10 bilhões em ações de estatais e R$ 10 bilhões por meio de parcelamento.
Segundo cálculos da entidade, os R$ 20 bilhões restantes seriam depositados em contas vinculadas e ativas do FGTS, e que portanto não podem ser sacadas agora.
O FGTS só pode ser sacado em casos de demissão sem justa causa, morte, aposentadoria, financiamento de moradia e doenças graves, como câncer e Aids.
Mas a CUT discorda dessa posição. "Não aceitamos parcelamento nem pagamento com ações de estatais. Queremos o dinheiro na conta do trabalhador", disse Spis.
Para ele, o governo quer transformar a vitória dos trabalhadores -julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal que reconheceu o direito à correção do FGTS para 33 trabalhadores- em derrota do movimento sindical.
"O governo arrumou um jeito bem esperto de dizer que deve, quer pagar, mas não vai. Quer empurrar a dívida para o trabalhador e chantagear as pessoas com o fim do financiamento habitacional", afirmou Spis.
Além da briga pelo FGTS, a manifestação também faz parte da campanha salarial das categorias com data-base entre setembro e dezembro.
As centrais querem reajuste salarial de 20% e redução da jornada de trabalho.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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