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13/08/2003 - 15h48

Prejuízo de R$ 1,77 bi da Eletrobrás foi contábil, diz Pinguelli

ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio

O prejuízo de R$ 1,77 bilhão no semestre registrado pela Eletrobrás foi interpretado pelo presidente da estatal, Luiz Pingelli Rosa, como puramente contábil. "Esse prejuízo é puramente formal, por que o que houve no fundo, foi uma variação cambial", disse.

Segundo ele, a cotação do dólar no semestre impactou no pagamento de dívida para usina hidrelétrica de Itaipu. A usina tem uma dívida de longo prazo até 2023 que é em dólar. Pinguelli entretanto afirmou que o prejuízo não impacto no caixa da empresa e por isso os investimentos para este ano serão mantidos.

A previsão da estatal é de investir cerca de R$ 3,5 bilhões neste ano, incluindo a implantação de uma nova turbina em Itaipu, a duplicação da capacidade de geração da hidrelétrica de Tucuruí e na participação em parceria com o setor privado em licitações de linha de transmissão.

O presidente disse que mesmo com o fato da empresa ter que contribuir com R$ 1 bilhão no superávit primário deste ano, os investimentos serão mantidos.

"Apesar de estar cumprindo à contragosto rigorosamente as determinações do companheiro Palocci -- o ministro de esquerda que não é neo-liberal-- e apesar deste R$ 1 bilhão voltado ao equilíbrio econômico-financeiro do país, nós pretendemos estimular a produção nacional", afirmou Pinguelli.

O executivo informou que pediu ontem à ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff para que a burocracia jurídica em relação aos investimentos em energia na região Norte sejam acelerados. Segundo ele a região tem necessidade de energia e deve chegar no gargalo nos próximos dois anos.

Sua idéia é construir uma usina termoelétrica com investimentos iniciais R$ 200 milhões que poderia depois utilizar o gás natural vindo do gasoduto da Petrobras.

O executivo esteve em palestra promovido pelo Ibef (Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças), no Rio de Janeiro.
 

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