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14/08/2003
-
16h00
da Folha Online
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) quer reativar o mercado de construção de imóveis. Segundo o presidente da entidade, Paulo Simão, as regras existentes hoje dificultam a venda de imóveis novos e na planta.
"Tanto as construtoras como os mutuários não conseguem atender às regras impostas para a venda financiada de imóveis. Queremos flexibilizar essas regras", disse Simão, que tomou posso ontem da presidência da CBIC.
Entre as sugestões da CBIC está a possibilidade de o mutuário começar a pagar as prestações do financiamento apenas quando a obra estiver pronta. "É impossível para uma família de classe média hoje, que paga aluguel, ter de arcar com as prestações do financiamento durante a construção do imóvel", afirmou Simão.
Segundo ele, os mutuários têm dificuldade para comprar um imóvel novo porque não conseguem pagar o aluguel e a prestação do financiamento ao mesmo tempo.
A CBIC também quer alterar as exigências para concessão de crédito para os novos projetos habitacionais.
Pelas regras atuais, o crédito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é liberado só depois da comprovação da venda de 60% do empreendimento.
"O empreendimento fica engessado. O mutuário não consegue pagar pelo financiamento. E os que poderiam ter acesso ao crédito, só conseguem o financiamento depois de 60% da obra estar vendida", afirmou o presidente da CBIC.
A reivindicação da flexibilização das regras para acesso ao financiamento de imóveis com recursos do FGTS faz parte do Plano Emergencial de Obras encaminhado pela CBIC ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Este é o momento certo de colocar o país na retomada do crescimento. Vivemos uma realidade de tensão social com invasões nos campos e na cidade. Parte desta tensão é provocada pela falta de moradia e de empregos", disse Simão.
Segundo ele, o Plano Emergencial de Obras --estimado em R$ 2,61 bilhões-- seria capaz de gerar 74.510 empregos diretos e 168.600 indiretos.
O plano prevê a construção de 26.519 unidades habitacionais em 12 Estados e a retomada das obras contratadas em 2002 que estão contigenciadas no Orçamento Geral da União.
Construtoras querem facilitar regras de financiamento para mutuários
FABIANA FUTEMAda Folha Online
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) quer reativar o mercado de construção de imóveis. Segundo o presidente da entidade, Paulo Simão, as regras existentes hoje dificultam a venda de imóveis novos e na planta.
"Tanto as construtoras como os mutuários não conseguem atender às regras impostas para a venda financiada de imóveis. Queremos flexibilizar essas regras", disse Simão, que tomou posso ontem da presidência da CBIC.
Entre as sugestões da CBIC está a possibilidade de o mutuário começar a pagar as prestações do financiamento apenas quando a obra estiver pronta. "É impossível para uma família de classe média hoje, que paga aluguel, ter de arcar com as prestações do financiamento durante a construção do imóvel", afirmou Simão.
Segundo ele, os mutuários têm dificuldade para comprar um imóvel novo porque não conseguem pagar o aluguel e a prestação do financiamento ao mesmo tempo.
A CBIC também quer alterar as exigências para concessão de crédito para os novos projetos habitacionais.
Pelas regras atuais, o crédito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é liberado só depois da comprovação da venda de 60% do empreendimento.
"O empreendimento fica engessado. O mutuário não consegue pagar pelo financiamento. E os que poderiam ter acesso ao crédito, só conseguem o financiamento depois de 60% da obra estar vendida", afirmou o presidente da CBIC.
A reivindicação da flexibilização das regras para acesso ao financiamento de imóveis com recursos do FGTS faz parte do Plano Emergencial de Obras encaminhado pela CBIC ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Este é o momento certo de colocar o país na retomada do crescimento. Vivemos uma realidade de tensão social com invasões nos campos e na cidade. Parte desta tensão é provocada pela falta de moradia e de empregos", disse Simão.
Segundo ele, o Plano Emergencial de Obras --estimado em R$ 2,61 bilhões-- seria capaz de gerar 74.510 empregos diretos e 168.600 indiretos.
O plano prevê a construção de 26.519 unidades habitacionais em 12 Estados e a retomada das obras contratadas em 2002 que estão contigenciadas no Orçamento Geral da União.
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