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27/08/2003
-
07h51
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A proposta do governo de permitir que os trabalhadores usem parte dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na reforma ou ampliação de imóveis poderá causar um impacto negativo de até R$ 16,4 bilhões no caixa do Fundo.
O levantamento, feito pela Caixa Econômica Federal, mostra que isso poderia comprometer o cronograma de pagamento das perdas do FGTS em razão dos planos econômicos (Verão e Collor 1) --R$ 44 bilhões em seis anos--, além de dificultar os investimentos em habitação e saneamento.
A proposta de utilizar parte do saldo do FGTS em reforma de imóveis foi divulgada há duas semanas pelo Ministério das Cidades. A idéia seria que os trabalhadores pudessem utilizar até 20% do saldo do Fundo para fazer as melhorias em moradia própria.
Na semana passada, a bancada da sociedade civil no Conselho Curador do FGTS entregou ao ministro Jaques Wagner (Trabalho) uma carta contra a adoção da medida. Das oito entidades sindicais e patronais que compõem a bancada, apenas a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CNIF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) não assinaram a carta.
A assessoria de imprensa do Ministério das Cidades informou que a proposta ainda não está sendo analisada. Assessores de Jaques Wagner disseram que ele ainda discutirá as medidas com o ministro Olívio Dutra (Cidades).
Uso do FGTS em reforma pode ter impacto de R$ 16 bi
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A proposta do governo de permitir que os trabalhadores usem parte dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na reforma ou ampliação de imóveis poderá causar um impacto negativo de até R$ 16,4 bilhões no caixa do Fundo.
O levantamento, feito pela Caixa Econômica Federal, mostra que isso poderia comprometer o cronograma de pagamento das perdas do FGTS em razão dos planos econômicos (Verão e Collor 1) --R$ 44 bilhões em seis anos--, além de dificultar os investimentos em habitação e saneamento.
A proposta de utilizar parte do saldo do FGTS em reforma de imóveis foi divulgada há duas semanas pelo Ministério das Cidades. A idéia seria que os trabalhadores pudessem utilizar até 20% do saldo do Fundo para fazer as melhorias em moradia própria.
Na semana passada, a bancada da sociedade civil no Conselho Curador do FGTS entregou ao ministro Jaques Wagner (Trabalho) uma carta contra a adoção da medida. Das oito entidades sindicais e patronais que compõem a bancada, apenas a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CNIF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) não assinaram a carta.
A assessoria de imprensa do Ministério das Cidades informou que a proposta ainda não está sendo analisada. Assessores de Jaques Wagner disseram que ele ainda discutirá as medidas com o ministro Olívio Dutra (Cidades).
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