Publicidade
Publicidade
01/09/2003
-
18h38
CINDY CORRÊA
da Folha Online
Enquanto o governo prepara o processo para quebra de patente de 14 antiretrovirias necessários ao coquetel para tratamento da Aids, os laboratórios nacionais se preparam para atender parte dessa demanda.
O governo gasta por ano R$ 516 milhões com o coquetel da Aids e três laboratórios --Roche, Merck Sharp/Dhome e Abbott-- consomem 63% desse total.
O laboratório Cristália, de capital totalmente nacional, afirma que conseguiria reduzir em 40% o custo assim que o governo quebre a patente dos medicamentos, mas precisaria de seis meses para dar início à produção de todos os antiretrovirais necessários ao coquetel.
Na semana passada, representantes do ministério da Saúde estiveram em Recife visitando o Lafepe outro potencial fabricante.
Durante o último mês, o ministério da Saúde esteve negociando com os três principais laboratórios fornecedores desse medicamento, tentando conseguir redução no preço.
Sem conseguir a redução que gostaria, o governo já prepara o processo de quebra da patente. Deverá ser assinado nos próximos dias um decreto e um ato declaratório de emergência nacional para abrir a patente dos produtos, permitindo que empresas nacionais produzam esses medicamentos, e também liberando a importação do remédio principalmente da Índia, já que a indústria nacional não teria capacidade imediata para fornecer o produto. O processo já está adiantado no ministéiro da Saúde e na Casa Civil.
Será a primeira vez que um país que adota a regulamentação de patentes quebra essa lei. Apesar disso, alguns países não adotam a lei de patentes.
O ministério calcula que a produção brasileira do remédio sem lucro poderia reduzir o preço entre 50% e 80%.
Laboratório brasileiro garante queda de 40% no preço do coquetel para Aids
Publicidade
da Folha Online
Enquanto o governo prepara o processo para quebra de patente de 14 antiretrovirias necessários ao coquetel para tratamento da Aids, os laboratórios nacionais se preparam para atender parte dessa demanda.
O governo gasta por ano R$ 516 milhões com o coquetel da Aids e três laboratórios --Roche, Merck Sharp/Dhome e Abbott-- consomem 63% desse total.
O laboratório Cristália, de capital totalmente nacional, afirma que conseguiria reduzir em 40% o custo assim que o governo quebre a patente dos medicamentos, mas precisaria de seis meses para dar início à produção de todos os antiretrovirais necessários ao coquetel.
Na semana passada, representantes do ministério da Saúde estiveram em Recife visitando o Lafepe outro potencial fabricante.
Durante o último mês, o ministério da Saúde esteve negociando com os três principais laboratórios fornecedores desse medicamento, tentando conseguir redução no preço.
Sem conseguir a redução que gostaria, o governo já prepara o processo de quebra da patente. Deverá ser assinado nos próximos dias um decreto e um ato declaratório de emergência nacional para abrir a patente dos produtos, permitindo que empresas nacionais produzam esses medicamentos, e também liberando a importação do remédio principalmente da Índia, já que a indústria nacional não teria capacidade imediata para fornecer o produto. O processo já está adiantado no ministéiro da Saúde e na Casa Civil.
Será a primeira vez que um país que adota a regulamentação de patentes quebra essa lei. Apesar disso, alguns países não adotam a lei de patentes.
O ministério calcula que a produção brasileira do remédio sem lucro poderia reduzir o preço entre 50% e 80%.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice