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12/09/2003
-
12h46
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, admitiu hoje que o crescimento da economia brasileira neste ano "não será uma Brastemp", em um discurso que contrasta bastante com a promessa de "espetáculo do crescimento" feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há alguns meses.
Mantega disse, no entanto, que depois do forte ajuste fiscal realizado no primeiro semestre, a população pode ficar tranquila, pois as condições para o crescimento já estão dadas.
O ajuste do primeiro semestre foi feito com a elevação da taxa básica de juros para até 26,5%, o que reduziu o consumo e os investimentos e levou o PIB (Produto Interno Bruto) a encolher por dois trimestres consecutivos neste ano.
Segundo o ministro, no entanto, a economia brasileira chegou ao fundo do poço em maio, mas, em junho, já deu "tímidos sinais de crescimento" como o aumento das horas trabalhadas, crescimento das vendas e elevação de 0,4% da produção industrial e das encomendas de papel ondulado.
"O Natal de 2003 será melhor ou menos pior que o de 2002. O peru de Natal de 2003 será mais gordo que o do ano passado", disse ele respondendo a uma provocação do economista Roberto Macedo.
O economista disse que é um "tucano que abre o bico" e afirmou que o governo precisa tomar medidas para desovar os estoques ainda neste ano.
"Se tivermos um Natal ruim, haverá sobras de estoque e o crescimento do PIB do ano seguinte ficará comprometido", disse o ministro.
Mantega afirmou hoje que o PIB do terceiro trimestre deverá registrar um crescimento de 1,2% em relação ao do segundo trimestre.
Para o quarto trimestre, o ministro prevê um crescimento de 3% no PIB na comparação com o período anterior.
"Conseguimos enfrentar uma crise e promover um ajuste fiscal e não teremos um PIB negativo em 2003. Pode não ser uma Brastemp, mas será positivo", disse.
Para o período de 2004 a 2007, o ministro disse que o PIB terá um crescimento acumulado de 18%.
Mantega participa hoje de um evento na Fecomercio- SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Mantega diz que crescimento da economia não será "uma Brastemp"
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da Folha Online
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, admitiu hoje que o crescimento da economia brasileira neste ano "não será uma Brastemp", em um discurso que contrasta bastante com a promessa de "espetáculo do crescimento" feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há alguns meses.
Mantega disse, no entanto, que depois do forte ajuste fiscal realizado no primeiro semestre, a população pode ficar tranquila, pois as condições para o crescimento já estão dadas.
O ajuste do primeiro semestre foi feito com a elevação da taxa básica de juros para até 26,5%, o que reduziu o consumo e os investimentos e levou o PIB (Produto Interno Bruto) a encolher por dois trimestres consecutivos neste ano.
Segundo o ministro, no entanto, a economia brasileira chegou ao fundo do poço em maio, mas, em junho, já deu "tímidos sinais de crescimento" como o aumento das horas trabalhadas, crescimento das vendas e elevação de 0,4% da produção industrial e das encomendas de papel ondulado.
"O Natal de 2003 será melhor ou menos pior que o de 2002. O peru de Natal de 2003 será mais gordo que o do ano passado", disse ele respondendo a uma provocação do economista Roberto Macedo.
O economista disse que é um "tucano que abre o bico" e afirmou que o governo precisa tomar medidas para desovar os estoques ainda neste ano.
"Se tivermos um Natal ruim, haverá sobras de estoque e o crescimento do PIB do ano seguinte ficará comprometido", disse o ministro.
Mantega afirmou hoje que o PIB do terceiro trimestre deverá registrar um crescimento de 1,2% em relação ao do segundo trimestre.
Para o quarto trimestre, o ministro prevê um crescimento de 3% no PIB na comparação com o período anterior.
"Conseguimos enfrentar uma crise e promover um ajuste fiscal e não teremos um PIB negativo em 2003. Pode não ser uma Brastemp, mas será positivo", disse.
Para o período de 2004 a 2007, o ministro disse que o PIB terá um crescimento acumulado de 18%.
Mantega participa hoje de um evento na Fecomercio- SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
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