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12/09/2003
-
14h12
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O consumidor deve chegar menos endividado ao Dia das Crianças e ao Natal, na avaliação da Serasa, empresa de informações e análises econômico-financeiras.
Um levantamento nacional da Serasa, divulgado hoje, revelou um crescimento recorde do número de regularizações de pendências de pessoas físicas e jurídicas nos primeiros sete meses deste ano, em comparação a igual período de 2002.
Entre janeiro e julho, o número de registros de pendências financeiras que foram resolvidas respondeu por 73% do número de novas pendências incluídas no mesmo período.
Ou seja, há uma grande quantidade de consumidores "limpando" o nome. Nos sete primeiros meses do ano passado, esse percentual foi bem menor, de 45%.
Atualmente, cerca de 21 milhões de pessoas físicas e jurídicas aparecem na "lista negra" da Serasa, seja por cheque sem fundo, título protestado ou dívida com cartão de crédito e banco.
Segundo a Serasa, favorece a atual corrida para regularizar pendências o fato de que o consumidor reduziu o consumo nas últimas datas festivas do comércio, como o Dia das Mães, dos Namorados e Dia dos Pais.
Além disso, a baixa atividade econômica, o desemprego elevado e a queda da renda levam o consumidor a preferir pagar as dívidas, em primeiro lugar, em vez de contrair novos crediários ou empréstimos.
A liberação das restituições do imposto de renda, a partir de junho, o início do pagamento dos rendimentos do PIS no mês passado, os reajustes salariais de algumas categorias profissionais também permitem uma pequena sobra de dinheiro no orçamento das famílias, que acaba sendo usada para quitar prestações em atraso.
Para quem não teve ainda a sorte de receber a boa notícia da Receita Federal, muitos bancos já anunciaram linhas de antecipação da restituição do IR.
Cheque sem fundo
Passar cheque sem fundo é a forma preferida de calote do brasileiro, respondendo por 54% das anotações no cadastro de inadimplência da Serasa, no mês de julho.
Em segundo lugar, aparecem as dívidas com os bancos com 21% das anotações. Já os títulos protestados correspondem a 15% dos registros, seguidos pelas pendências com cartões de crédito e financeiras (9%) e ações e falências (1%).
Bons pagadores
A Telecheque, empresa de verificação e garantia de cheques, divulgou que, em agosto, apenas 2,45% dos cheques transacionados ficaram inadimplentes, apresentando um índices de 96,98% de bons pagadores.
O chamado índice de bons pagadores apresentou uma melhora de 0,2% em comparação com o mês anterior e queda de 0,9% em relação a agosto de 2002.
Para a empresa, esses índices podem já estar apresentando o reflexo da queda da taxe de juros, aumentando a capacidade de compra do consumidor.
Os Estados que apresentaram os maiores índices de inadimplência foram Rio Grande do Norte com 5,38%, Piauí com 4,04% e Alagoas, com 3,90%.
Já os Estados que apresentaram os melhores índices de bons pagadores foram Rio Grande do Sul com 97,92%, Goiás com 97,77% e Santa Catarina com 97,74%.
Corrida para "limpar" o nome bate recorde, aponta Serasa
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da Folha Online
O consumidor deve chegar menos endividado ao Dia das Crianças e ao Natal, na avaliação da Serasa, empresa de informações e análises econômico-financeiras.
Um levantamento nacional da Serasa, divulgado hoje, revelou um crescimento recorde do número de regularizações de pendências de pessoas físicas e jurídicas nos primeiros sete meses deste ano, em comparação a igual período de 2002.
Entre janeiro e julho, o número de registros de pendências financeiras que foram resolvidas respondeu por 73% do número de novas pendências incluídas no mesmo período.
Ou seja, há uma grande quantidade de consumidores "limpando" o nome. Nos sete primeiros meses do ano passado, esse percentual foi bem menor, de 45%.
Atualmente, cerca de 21 milhões de pessoas físicas e jurídicas aparecem na "lista negra" da Serasa, seja por cheque sem fundo, título protestado ou dívida com cartão de crédito e banco.
Segundo a Serasa, favorece a atual corrida para regularizar pendências o fato de que o consumidor reduziu o consumo nas últimas datas festivas do comércio, como o Dia das Mães, dos Namorados e Dia dos Pais.
Além disso, a baixa atividade econômica, o desemprego elevado e a queda da renda levam o consumidor a preferir pagar as dívidas, em primeiro lugar, em vez de contrair novos crediários ou empréstimos.
A liberação das restituições do imposto de renda, a partir de junho, o início do pagamento dos rendimentos do PIS no mês passado, os reajustes salariais de algumas categorias profissionais também permitem uma pequena sobra de dinheiro no orçamento das famílias, que acaba sendo usada para quitar prestações em atraso.
Para quem não teve ainda a sorte de receber a boa notícia da Receita Federal, muitos bancos já anunciaram linhas de antecipação da restituição do IR.
Cheque sem fundo
Passar cheque sem fundo é a forma preferida de calote do brasileiro, respondendo por 54% das anotações no cadastro de inadimplência da Serasa, no mês de julho.
Em segundo lugar, aparecem as dívidas com os bancos com 21% das anotações. Já os títulos protestados correspondem a 15% dos registros, seguidos pelas pendências com cartões de crédito e financeiras (9%) e ações e falências (1%).
Bons pagadores
A Telecheque, empresa de verificação e garantia de cheques, divulgou que, em agosto, apenas 2,45% dos cheques transacionados ficaram inadimplentes, apresentando um índices de 96,98% de bons pagadores.
O chamado índice de bons pagadores apresentou uma melhora de 0,2% em comparação com o mês anterior e queda de 0,9% em relação a agosto de 2002.
Para a empresa, esses índices podem já estar apresentando o reflexo da queda da taxe de juros, aumentando a capacidade de compra do consumidor.
Os Estados que apresentaram os maiores índices de inadimplência foram Rio Grande do Norte com 5,38%, Piauí com 4,04% e Alagoas, com 3,90%.
Já os Estados que apresentaram os melhores índices de bons pagadores foram Rio Grande do Sul com 97,92%, Goiás com 97,77% e Santa Catarina com 97,74%.
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