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16/09/2003
-
18h20
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) se uniu aos fundos de pensão liderados pela Previ (Banco do Brasil) na tentativa de tirar o Opportunity do comando do fundo CVC, por meio do qual o banco mantém o controle da operadora de telefonia fixa Brasil Telecom.
Os dois sócios querem aproveitar a assembléia do CVC que será realizada no próximo dia 30 para votar a destituição do Opportunity do comando do fundo. Também possuem participação no CVC os fundos Telos (Embratel), Funcef (CEF) e Petros (Petrobras).
Os fundos tentam destituir o Opportunity a mais de três anos, porém essa é a primeira vez em que o BNDES fica ao lado deles na disputa.
O episódio é o segundo envolvendo o atual governo e o Opportunity. Ontem, o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, defendeu outro sócio do banco na Brasil Telecom, a Telecom Itália.
Os italianos querem retomar a sua posição acionária na operadora brasileira, o que obrigaria a Brasil Telecom a vender as suas licenças de telefonia celular, compradas no leilão realizado no ano passado.
A Anatel já está analisando a proposta de retorno da Telecom Italia à Brasil Telecom, mas o posicionamento do órgão regulador sobre o assunto só será divulgado após a certificação da Brasil Telecom pelo cumprimento das metas de universalização. O processo de certificação deverá ser concluído ainda este mês ou no início de outubro.
A briga entre os sócios faz com que a Brasil Telecom seja a única das três grandes empresas fixas a não ter entrado na telefonia celular. Além disso, a empresa também está limitada na disputa pelas ligações de longa distância nacional e internacional, ao contrário da Telefônica e Telemar, que já estão se consolidando nestes mercados.
BNDES e Previ tentam destituir Opportunity
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da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) se uniu aos fundos de pensão liderados pela Previ (Banco do Brasil) na tentativa de tirar o Opportunity do comando do fundo CVC, por meio do qual o banco mantém o controle da operadora de telefonia fixa Brasil Telecom.
Os dois sócios querem aproveitar a assembléia do CVC que será realizada no próximo dia 30 para votar a destituição do Opportunity do comando do fundo. Também possuem participação no CVC os fundos Telos (Embratel), Funcef (CEF) e Petros (Petrobras).
Os fundos tentam destituir o Opportunity a mais de três anos, porém essa é a primeira vez em que o BNDES fica ao lado deles na disputa.
O episódio é o segundo envolvendo o atual governo e o Opportunity. Ontem, o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, defendeu outro sócio do banco na Brasil Telecom, a Telecom Itália.
Os italianos querem retomar a sua posição acionária na operadora brasileira, o que obrigaria a Brasil Telecom a vender as suas licenças de telefonia celular, compradas no leilão realizado no ano passado.
A Anatel já está analisando a proposta de retorno da Telecom Italia à Brasil Telecom, mas o posicionamento do órgão regulador sobre o assunto só será divulgado após a certificação da Brasil Telecom pelo cumprimento das metas de universalização. O processo de certificação deverá ser concluído ainda este mês ou no início de outubro.
A briga entre os sócios faz com que a Brasil Telecom seja a única das três grandes empresas fixas a não ter entrado na telefonia celular. Além disso, a empresa também está limitada na disputa pelas ligações de longa distância nacional e internacional, ao contrário da Telefônica e Telemar, que já estão se consolidando nestes mercados.
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