Publicidade
Publicidade
17/09/2003
-
15h49
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A expectativa de um corte agressido dos juros básicos da economia anima os preços dos títulos brasileiros no exterior. O Copom (Comitê de Política Monetária) divulga sua decisão no início desta noite.
Atualmente, a taxa Selic está em 22% ao ano. A maioria espera uma redução de 2 pontos, mas não descarta um corte de 2,5 pontos, o que levaria o juro para 19,5%, o menor desde setembro do ano passado.
O C-Bond, o principal título da dívida externa do Brasil, é negociado próximo do seu recorde histórico (US$ 0,9285). O papel registra alta de 0,47%, cotado a US$ 925. O dólar cai 0,10%, a R$ 2,91. Já a Bovespa sobe 0,82%, aos 16.403 pontos.
Já o risco-país, medido pelo banco americano JP Morgan, recua 0,75%, aos 658 pontos, o menor nível em três anos e meio.
Na prática, um risco de 658 pontos significa que o governo tem de pagar juros de 6,58% a mais do que os EUA para conseguir empréstimos no exterior. Quanto menor o risco, mais fácil e barato fica captar dinheiro no mercado internacional.
No ano passado, com a especulação sobre as eleições, o risco Brasil chegou a atingir o recorde de 2.443 pontos em setembro. Ou seja, na prática, o mercado fechou as portas do crédito para o Brasil, pois o risco-país nesse nível significa juros de 24,43% acima dos pagos pelos títulos americanos.
C-Bond encosta em recorde histórico com suspense do Copom
Publicidade
da Folha Online
A expectativa de um corte agressido dos juros básicos da economia anima os preços dos títulos brasileiros no exterior. O Copom (Comitê de Política Monetária) divulga sua decisão no início desta noite.
Atualmente, a taxa Selic está em 22% ao ano. A maioria espera uma redução de 2 pontos, mas não descarta um corte de 2,5 pontos, o que levaria o juro para 19,5%, o menor desde setembro do ano passado.
O C-Bond, o principal título da dívida externa do Brasil, é negociado próximo do seu recorde histórico (US$ 0,9285). O papel registra alta de 0,47%, cotado a US$ 925. O dólar cai 0,10%, a R$ 2,91. Já a Bovespa sobe 0,82%, aos 16.403 pontos.
Já o risco-país, medido pelo banco americano JP Morgan, recua 0,75%, aos 658 pontos, o menor nível em três anos e meio.
Na prática, um risco de 658 pontos significa que o governo tem de pagar juros de 6,58% a mais do que os EUA para conseguir empréstimos no exterior. Quanto menor o risco, mais fácil e barato fica captar dinheiro no mercado internacional.
No ano passado, com a especulação sobre as eleições, o risco Brasil chegou a atingir o recorde de 2.443 pontos em setembro. Ou seja, na prática, o mercado fechou as portas do crédito para o Brasil, pois o risco-país nesse nível significa juros de 24,43% acima dos pagos pelos títulos americanos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice