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17/09/2003
-
16h00
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O mercado brasileiro de capitais vive um "boom" de novas entidades que disputam o título de principal porta-voz dos interesses do setor. Esse movimento ocorre no momento em que o governo Lula acena com promessas de apoio ao investimento em ações e à abertura de capital pelas empresas.
Atualmente, o mercado financeiro possui entidades influentes como a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos), Ancor (Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias), Animec (Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais), Ibre (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), entre outras.
"Bastou a Bolsa deslanchar para começar a surgir várias associações com a bandeira de representar o mercado. Isso é ruim, pois passa para o público a sensação de oportunismo", diz Fernando Buarque, diretor de desenvolvimento profissional da Abamec (Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais) do Rio de Janeiro, fundada em 1970.
Atualmente, com a marca "Abamec", só existem a associação do Rio de Janeiro e um instituto em Brasília. As outras regionais (SP, RS, Brasília, MG e CE) racharam e preferiram virar Apimecs (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). A transformação foi arquitetada neste ano pela regional paulista.
Mas a Abamec-Rio está se articulando para evitar o isolamento e pretende fazer pipocar nos Estados novas regionais que adotem o nome "Abamec".
"Estamos fazendo contatos com o objetivo de reestruturar a entidade nas regiões. Mas só vamos levar isso adiante se as pessoas interessadas em fundar a associação tiverem representatividade e qualidade", afirma Buarque.
Além da Apimec e Abamec, há a recém-fundada Anpromec (Associação Nacional dos Profissionais do Mercado de Capitais), que também diz buscar o fortalecimento do mercado de capitais. Foi fundada por 150 sócios, sendo dez diretores.
O grupo é formado por integrantes da antiga diretoria do Corp (Conselho de Operadores, Representantes e Profissionais de Bolsa), que já se articulavam desde o final do ano passado, quando terminaram seus mandatos.
"O objetivo da associação é contribuir com a discussão de alternativas para o desenvolvimento do mercado brasileiro de capitais, aproveitando a experiência de profissionais com mais de 30 anos nessa área", diz o diretor da Anpromec, Dante Pellacani, que trabalha como autônomo.
A sede da entidade fica em uma sala na movimentada Rua da Quitanda, próximo da sede da Bovespa e da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), no centro velho da capital paulista.
Mercado de capitais deslancha e vive "boom" de novas associações
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da Folha Online
O mercado brasileiro de capitais vive um "boom" de novas entidades que disputam o título de principal porta-voz dos interesses do setor. Esse movimento ocorre no momento em que o governo Lula acena com promessas de apoio ao investimento em ações e à abertura de capital pelas empresas.
Atualmente, o mercado financeiro possui entidades influentes como a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos), Ancor (Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias), Animec (Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais), Ibre (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), entre outras.
"Bastou a Bolsa deslanchar para começar a surgir várias associações com a bandeira de representar o mercado. Isso é ruim, pois passa para o público a sensação de oportunismo", diz Fernando Buarque, diretor de desenvolvimento profissional da Abamec (Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais) do Rio de Janeiro, fundada em 1970.
Atualmente, com a marca "Abamec", só existem a associação do Rio de Janeiro e um instituto em Brasília. As outras regionais (SP, RS, Brasília, MG e CE) racharam e preferiram virar Apimecs (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). A transformação foi arquitetada neste ano pela regional paulista.
Mas a Abamec-Rio está se articulando para evitar o isolamento e pretende fazer pipocar nos Estados novas regionais que adotem o nome "Abamec".
"Estamos fazendo contatos com o objetivo de reestruturar a entidade nas regiões. Mas só vamos levar isso adiante se as pessoas interessadas em fundar a associação tiverem representatividade e qualidade", afirma Buarque.
Além da Apimec e Abamec, há a recém-fundada Anpromec (Associação Nacional dos Profissionais do Mercado de Capitais), que também diz buscar o fortalecimento do mercado de capitais. Foi fundada por 150 sócios, sendo dez diretores.
O grupo é formado por integrantes da antiga diretoria do Corp (Conselho de Operadores, Representantes e Profissionais de Bolsa), que já se articulavam desde o final do ano passado, quando terminaram seus mandatos.
"O objetivo da associação é contribuir com a discussão de alternativas para o desenvolvimento do mercado brasileiro de capitais, aproveitando a experiência de profissionais com mais de 30 anos nessa área", diz o diretor da Anpromec, Dante Pellacani, que trabalha como autônomo.
A sede da entidade fica em uma sala na movimentada Rua da Quitanda, próximo da sede da Bovespa e da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), no centro velho da capital paulista.
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