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25/09/2003
-
15h13
da Folha Online
Um grupo de seis funcionárias da rede Wal-Mart entrou com um processo de discriminação sexual que pode se estender a 1,6 milhão de atuais e ex-funcionárias da empresa.
A decisão de estender ou não a validade dessa ação para as 1,6 milhão de trabalhadores deve ser divulgada nos próximos dias pelo juiz da corte distrital de São Francisco, Martin Jenkins.
Se for confirmada, será a maior reclamação de discriminação sexual que já deu entrada na Justiça, pois ela cria jurisprudência para que todas possam pedir igualdade de condições de trabalho na rede.
As trabalhadoras Betty Dukes, Patricia Surgeson, Edith Arana, Deborah Gunter, Christine Kwapnoski e Cleo Page entraram com a ação em 2001 e alegam que sempre trabalharam em cargos mais simples, como o de caixa, e não têm chances de promoção iguais à oferecidas aos homens.
Segundo um dos advogados ligados ao caso, as mulheres ganham menos que os homens desde 1976. A diferença salarial é mais considerável especialmente em cargos de gerência.
Eles também alegam que muitas mulheres que trabalham no Wal-Mart nem chegam a disputar uma promoção, porque a mensagem de há vaga disponível é enviada somente para homens.
Muitos críticos da rede Wal-Mart afirmam que sua cultura corporativa dificulta o crescimento das mulheres, embora 70% dos funcionários sejam do sexo feminino. Mesmo empregando mais mulheres, apenas 15% dos postos gerenciais são ocupados por elas.
O Wal-Mart afirma que as variações nos salários e condições de trabalho são inevitáveis dentro de sua estrutura, mas que esses podem ser casos isolados de cada loja. A adoção dessa política, segundo a empresa, não faz parte das regras da rede.
Com agências internacionais
Wal-Mart pode ter de indenizar 1,6 mi de mulheres por sexismo
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Um grupo de seis funcionárias da rede Wal-Mart entrou com um processo de discriminação sexual que pode se estender a 1,6 milhão de atuais e ex-funcionárias da empresa.
A decisão de estender ou não a validade dessa ação para as 1,6 milhão de trabalhadores deve ser divulgada nos próximos dias pelo juiz da corte distrital de São Francisco, Martin Jenkins.
Se for confirmada, será a maior reclamação de discriminação sexual que já deu entrada na Justiça, pois ela cria jurisprudência para que todas possam pedir igualdade de condições de trabalho na rede.
As trabalhadoras Betty Dukes, Patricia Surgeson, Edith Arana, Deborah Gunter, Christine Kwapnoski e Cleo Page entraram com a ação em 2001 e alegam que sempre trabalharam em cargos mais simples, como o de caixa, e não têm chances de promoção iguais à oferecidas aos homens.
Segundo um dos advogados ligados ao caso, as mulheres ganham menos que os homens desde 1976. A diferença salarial é mais considerável especialmente em cargos de gerência.
Eles também alegam que muitas mulheres que trabalham no Wal-Mart nem chegam a disputar uma promoção, porque a mensagem de há vaga disponível é enviada somente para homens.
Muitos críticos da rede Wal-Mart afirmam que sua cultura corporativa dificulta o crescimento das mulheres, embora 70% dos funcionários sejam do sexo feminino. Mesmo empregando mais mulheres, apenas 15% dos postos gerenciais são ocupados por elas.
O Wal-Mart afirma que as variações nos salários e condições de trabalho são inevitáveis dentro de sua estrutura, mas que esses podem ser casos isolados de cada loja. A adoção dessa política, segundo a empresa, não faz parte das regras da rede.
Com agências internacionais
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