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26/09/2003
-
12h57
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Brasil deverá emitir US$ 5,5 bilhões em bônus da República no exterior em 2004. Essa é a programação de captações divulgada hoje pelo Banco Central, que pode ter início ainda neste ano.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua, explicou que como o governo já concluiu o programa de captações deste ano, que previa emissões de US$ 3 bilhões, a programação de 2004 pode ser entendida como um planejamento para os próximos 15 meses. Ou seja, o governo admitiu pela primeira vez que poderá fazer novas emissões ainda neste ano para cobrir a necessidade de financiamento de 2004.
Segundo Bevilaqua, os US$ 5,5 bilhões devem ser suficientes para cobrir as amortizações de todo o ano que vem.
FMI
O diretor disse que, qualquer que seja a decisão do governo brasileiro com relação a um novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o balanço de pagamentos em 2004 é favorável. "Hoje, não há necessidade de (o Brasil) recorrer aos recursos do FMI para o financiar o balanço de pagamentos", disse Bevilaqua. Segundo ele, a decisão que o país deve anunciar em outubro sobre a prorrogação ou não do acordo não será igual às anteriores, quando o país precisava dos recursos para o financiamento das contas externas.
Com relação aos pagamentos do Brasil ao FMI (Fundo Monetário Internacional), Bevilaqua informou que estão previstas amortizações de US$ 4,1 bilhões para 2004. As projeções do BC não levam em conta a possibilidade de um novo acordo, portanto, não prevê nenhum novo saque de recursos do Fundo no próximo ano.
Com relação a 2003, a previsão é de ingressos líquidos de recursos do FMI da ordem de US$ 5,2 bilhões. Essa projeção leva em conta desembolsos feitos até setembro, de US$ 17,6 bilhões, menos as amortizações programadas para este ano de US$ 12,4 bilhões. Bevilaqua explicou que as projeções do BC levam em conta apenas os saques já realizados. Isso significa que, se o Brasil decidir sacar a última parcela do empréstimo de US$ 30 bilhões, no valor de US$ 7,7 bilhões, esses números podem mudar.
BC admite voltar a captar recursos no exterior ainda neste ano
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da Folha Online, em Brasília
O Brasil deverá emitir US$ 5,5 bilhões em bônus da República no exterior em 2004. Essa é a programação de captações divulgada hoje pelo Banco Central, que pode ter início ainda neste ano.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua, explicou que como o governo já concluiu o programa de captações deste ano, que previa emissões de US$ 3 bilhões, a programação de 2004 pode ser entendida como um planejamento para os próximos 15 meses. Ou seja, o governo admitiu pela primeira vez que poderá fazer novas emissões ainda neste ano para cobrir a necessidade de financiamento de 2004.
Segundo Bevilaqua, os US$ 5,5 bilhões devem ser suficientes para cobrir as amortizações de todo o ano que vem.
FMI
O diretor disse que, qualquer que seja a decisão do governo brasileiro com relação a um novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o balanço de pagamentos em 2004 é favorável. "Hoje, não há necessidade de (o Brasil) recorrer aos recursos do FMI para o financiar o balanço de pagamentos", disse Bevilaqua. Segundo ele, a decisão que o país deve anunciar em outubro sobre a prorrogação ou não do acordo não será igual às anteriores, quando o país precisava dos recursos para o financiamento das contas externas.
Com relação aos pagamentos do Brasil ao FMI (Fundo Monetário Internacional), Bevilaqua informou que estão previstas amortizações de US$ 4,1 bilhões para 2004. As projeções do BC não levam em conta a possibilidade de um novo acordo, portanto, não prevê nenhum novo saque de recursos do Fundo no próximo ano.
Com relação a 2003, a previsão é de ingressos líquidos de recursos do FMI da ordem de US$ 5,2 bilhões. Essa projeção leva em conta desembolsos feitos até setembro, de US$ 17,6 bilhões, menos as amortizações programadas para este ano de US$ 12,4 bilhões. Bevilaqua explicou que as projeções do BC levam em conta apenas os saques já realizados. Isso significa que, se o Brasil decidir sacar a última parcela do empréstimo de US$ 30 bilhões, no valor de US$ 7,7 bilhões, esses números podem mudar.
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