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29/09/2003
-
18h03
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A campanha salarial unificada dos bancários, que pela primeira vez reuniria os funcionários dos bancos públicos e privados, corre o risco de ocorrer em duas etapas.
A CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT quer apressar o fechamento da negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que representa todas as instituições financeiras do setor privado.
Depois de concluir a negociação com a Fenaban, a CNB-CUT partirá para cima do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Segundo o presidente da CNB-CUT, Vagner Freitas, os bancos públicos federais são mais resistentes que o setor privado em aceitar as reivindicações da categoria, com data-base em 1º de setembro.
Os bancários reivindicam 21,58% de reajuste salarial. A Fenaban ofereceu 10% até agora. Já o BB e a Caixa sinalizam que seguirão a política salarial do governo federal, ou seja, querem conceder reajustes que variam de 1% a 10%.
Neste ano, por exemplo, o funcionalismo público federal recebeu 1% de aumento linear mais um abono de R$ 59.
"Vamos fechar o acordo com o setor privado e depois, numa segunda etapa, obrigaremos as estatais a cumprir a convenção coletiva da categoria [bancária]", disse Freitas.
No entanto, Freitas afirmou que os bancários ainda não desistiram de fazer uma campanha unificada, reunindo funcionários do setor privado e público.
Perdas salariais
A Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do BB) critica a proposta de campanha salarial unificada com o setor privado.
Segundo a associação, os funcionários dos bancos públicos federais tiveram uma perda salarial maior que a registrada no setor privado.
Números do Dieese mostram que de 1994 até agora, os bancários do setor privado receberam um reajuste de 126,6%.
No mesmo período, o BB deu um aumento de 54,7% e a Caixa de 45,8% para seus funcionários.
Paralisação geral
Apesar da resistência do BB e Caixa em integrar a negociação da Fenaban, os bancos privados também não demonstraram vontade de conceder reajustes salariais superiores a 10%.
Para tentar melhorar a proposta, a CNB-CUT marcou para quinta-feira uma paralisação de 24 horas no setor. Na sexta, a Executiva Nacional dos Bancários se reúne para avaliar o protesto e decidir o rumo da campanha salarial.
Bancários enfrentam dificuldade para negociar reajuste do BB e Caixa
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da Folha Online
A campanha salarial unificada dos bancários, que pela primeira vez reuniria os funcionários dos bancos públicos e privados, corre o risco de ocorrer em duas etapas.
A CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT quer apressar o fechamento da negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que representa todas as instituições financeiras do setor privado.
Depois de concluir a negociação com a Fenaban, a CNB-CUT partirá para cima do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Segundo o presidente da CNB-CUT, Vagner Freitas, os bancos públicos federais são mais resistentes que o setor privado em aceitar as reivindicações da categoria, com data-base em 1º de setembro.
Os bancários reivindicam 21,58% de reajuste salarial. A Fenaban ofereceu 10% até agora. Já o BB e a Caixa sinalizam que seguirão a política salarial do governo federal, ou seja, querem conceder reajustes que variam de 1% a 10%.
Neste ano, por exemplo, o funcionalismo público federal recebeu 1% de aumento linear mais um abono de R$ 59.
"Vamos fechar o acordo com o setor privado e depois, numa segunda etapa, obrigaremos as estatais a cumprir a convenção coletiva da categoria [bancária]", disse Freitas.
No entanto, Freitas afirmou que os bancários ainda não desistiram de fazer uma campanha unificada, reunindo funcionários do setor privado e público.
Perdas salariais
A Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do BB) critica a proposta de campanha salarial unificada com o setor privado.
Segundo a associação, os funcionários dos bancos públicos federais tiveram uma perda salarial maior que a registrada no setor privado.
Números do Dieese mostram que de 1994 até agora, os bancários do setor privado receberam um reajuste de 126,6%.
No mesmo período, o BB deu um aumento de 54,7% e a Caixa de 45,8% para seus funcionários.
Paralisação geral
Apesar da resistência do BB e Caixa em integrar a negociação da Fenaban, os bancos privados também não demonstraram vontade de conceder reajustes salariais superiores a 10%.
Para tentar melhorar a proposta, a CNB-CUT marcou para quinta-feira uma paralisação de 24 horas no setor. Na sexta, a Executiva Nacional dos Bancários se reúne para avaliar o protesto e decidir o rumo da campanha salarial.
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