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29/09/2003
-
18h08
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) criticou a previsão do Ministério da Fazenda para a recomposição das perdas salariais em 2003. De acordo com o Boletim de Conjuntura Econômica, nem mesmo a esperada recuperação da atividade econômica no segundo semestre deste ano será capaz de recompor as perdas salariais dos últimos 12 meses.
Segundo o presidente da CUT, Luiz Marinho, o boletim da Fazenda deveria fazer previsões sobre "crescimento econômico". "Nós [centrais sindicais] estamos batalhando para recompor as perdas salariais. Eles [técnicos da Fazenda] deveriam fazer previsões para acelerar a retomada do crescimento econômico."
Marinho afirmou que a previsão da Fazenda representa um freio no crescimento da economia. "Sem recuperação de salário, o trabalhador tem redução do poder de compra. Sem dinheiro, ele reduz o consumo e a economia não anda."
Cenário negativo
"A recuperação gradual da atividade econômica, prevista para o segundo semestre de 2003, não deverá ser suficientemente forte para elevar os reajustes salariais acima da inflação acumulada em 12 meses", diz o documento da Fazenda.
A análise parte da informação de que a trajetória do rendimento real foi declinante em todas as regiões metropolitanas nos primeiros seis meses deste ano. De acordo com o boletim, os reajustes salariais negociados no primeiro semestre foram, em sua maioria, menores que a variação da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Segundo dados do Dieese, de 149 acordos salariais fechados nos primeiros seis meses deste ano, 81, ou 54% do total, não recompuseram o salário real de 2002.
Apesar disso, o boletim destaca que, com a redução das taxas de inflação e a melhora do mercado de trabalho, já é possível perceber elevação real do rendimento do trabalho. Em agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Empregos, houve um crescimento da renda real em 1,5% na comparação com julho.
Nem mesmo a esperada recuperação da atividade econômica no segundo semestre deste ano será capaz de recompor as perdas salariais dos últimos 12 meses. A previsão consta do Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado hoje pelo Ministério da Fazenda.
CUT critica previsão de "decomposição salarial"
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da Folha Online
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) criticou a previsão do Ministério da Fazenda para a recomposição das perdas salariais em 2003. De acordo com o Boletim de Conjuntura Econômica, nem mesmo a esperada recuperação da atividade econômica no segundo semestre deste ano será capaz de recompor as perdas salariais dos últimos 12 meses.
Segundo o presidente da CUT, Luiz Marinho, o boletim da Fazenda deveria fazer previsões sobre "crescimento econômico". "Nós [centrais sindicais] estamos batalhando para recompor as perdas salariais. Eles [técnicos da Fazenda] deveriam fazer previsões para acelerar a retomada do crescimento econômico."
Marinho afirmou que a previsão da Fazenda representa um freio no crescimento da economia. "Sem recuperação de salário, o trabalhador tem redução do poder de compra. Sem dinheiro, ele reduz o consumo e a economia não anda."
Cenário negativo
"A recuperação gradual da atividade econômica, prevista para o segundo semestre de 2003, não deverá ser suficientemente forte para elevar os reajustes salariais acima da inflação acumulada em 12 meses", diz o documento da Fazenda.
A análise parte da informação de que a trajetória do rendimento real foi declinante em todas as regiões metropolitanas nos primeiros seis meses deste ano. De acordo com o boletim, os reajustes salariais negociados no primeiro semestre foram, em sua maioria, menores que a variação da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Segundo dados do Dieese, de 149 acordos salariais fechados nos primeiros seis meses deste ano, 81, ou 54% do total, não recompuseram o salário real de 2002.
Apesar disso, o boletim destaca que, com a redução das taxas de inflação e a melhora do mercado de trabalho, já é possível perceber elevação real do rendimento do trabalho. Em agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Empregos, houve um crescimento da renda real em 1,5% na comparação com julho.
Nem mesmo a esperada recuperação da atividade econômica no segundo semestre deste ano será capaz de recompor as perdas salariais dos últimos 12 meses. A previsão consta do Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado hoje pelo Ministério da Fazenda.
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