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19/10/2003
-
10h03
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O Banco Central lança neste domingo uma campanha na mídia (TV, rádio, revistas e cartazes em lugares públicos) para apresentar a nova cédula de R$ 1, que ficou 10,5% mais pesada com a mudança do papel, com a tonalidade de verde escuro mais forte e mais fácil para ser identificada pelos deficientes visuais. A nota antiga continua valendo.
A nova cédula começou a chegar no mercado no mês passado. Já existem cerca de 30 milhões dessas notas em circulação, o que representa cerca de 4% do total de cédulas de R$ 1, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Meio Circulante do Banco Central, Luiz Henrique de Almeida. Até o final do ano, serão mais 130 milhões.
Ele explica que a nova cédula vai ter uma vida útil maior. Atualmente uma nota dura 12 meses sem perder seus elementos de segurança, em condições razoáveis de uso.
O papel ficou mais pesado para garantir, pelo menos, seis meses mais de durabilidade. Subiu de 85 gramas para 94 gramas por metro quadrado.
Zero vira tarja
Entidades de defesa dos direitos dos deficientes visuais sugeriram ao BC trocar a marca tátil da nota de R$ 1. Eles reclamavam que não conseguiam identificar o valor da cédula.
Resultado: o BC trocou o desenho de uma marca semelhante a um zero no lado esquerdo da frente da nota por uma tarja vertical, com um relevo de tinta maior.
O canto superior esquerdo do verso também mudou. Não traz mais o texto "Banco Central do Brasil", e sim "República Federativa do Brasil". O nome do BC foi deslocado para o canto inferior, abaixo do texto "Deus seja louvado".
Houve também alterações na visualização do desenho das Armas Nacionais com partes nos dois lados da cédula, que aparecem por completo ao ser observado contra a luz, e na chamada "imagem latente" (as letras "B" e "C" no canto inferior esquerdo da frente da cédula que só ficam visíveis se olhadas na altura dos olhos, na posição horizontal e sob luz natural).
Nota de R$ 1 fica mais verde e pesada; BC inicia campanha
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da Folha Online
O Banco Central lança neste domingo uma campanha na mídia (TV, rádio, revistas e cartazes em lugares públicos) para apresentar a nova cédula de R$ 1, que ficou 10,5% mais pesada com a mudança do papel, com a tonalidade de verde escuro mais forte e mais fácil para ser identificada pelos deficientes visuais. A nota antiga continua valendo.
A nova cédula começou a chegar no mercado no mês passado. Já existem cerca de 30 milhões dessas notas em circulação, o que representa cerca de 4% do total de cédulas de R$ 1, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Meio Circulante do Banco Central, Luiz Henrique de Almeida. Até o final do ano, serão mais 130 milhões.
Ele explica que a nova cédula vai ter uma vida útil maior. Atualmente uma nota dura 12 meses sem perder seus elementos de segurança, em condições razoáveis de uso.
O papel ficou mais pesado para garantir, pelo menos, seis meses mais de durabilidade. Subiu de 85 gramas para 94 gramas por metro quadrado.
Zero vira tarja
Entidades de defesa dos direitos dos deficientes visuais sugeriram ao BC trocar a marca tátil da nota de R$ 1. Eles reclamavam que não conseguiam identificar o valor da cédula.
Resultado: o BC trocou o desenho de uma marca semelhante a um zero no lado esquerdo da frente da nota por uma tarja vertical, com um relevo de tinta maior.
O canto superior esquerdo do verso também mudou. Não traz mais o texto "Banco Central do Brasil", e sim "República Federativa do Brasil". O nome do BC foi deslocado para o canto inferior, abaixo do texto "Deus seja louvado".
Houve também alterações na visualização do desenho das Armas Nacionais com partes nos dois lados da cédula, que aparecem por completo ao ser observado contra a luz, e na chamada "imagem latente" (as letras "B" e "C" no canto inferior esquerdo da frente da cédula que só ficam visíveis se olhadas na altura dos olhos, na posição horizontal e sob luz natural).
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