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26/10/2003 - 00h09

Lula não quebra "jejum" salarial do funcionalismo público

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O funcionalismo público não conseguiu quebrar o "jejum" de reajustes do governo Fernando Henrique Cardoso e pode fazer novas greves nos próximos meses.

Ao contrário dos funcionários das estatais federais --que tiveram o melhor reajuste dos últimos oito anos--, o governo Lula aceitou dar um aumento linear de apenas 1% para o funcionalismo, além do pagamento de um adicional fixo de R$ 59.

E se depender do Orçamento da União de 2004, os servidores públicos federais não terão um aumento salarial muito melhor do que o obtido em 2003.

"Neste ano, o governo tinha no Orçamento R$ 1,2 bilhão para pagar o reajuste dos servidores. Para 2004, o Orçamento conta com apenas R$ 1,5 bilhão. Tudo indica que continuaremos perdendo para a inflação", disse o coordenador da CNESF (Coordenação nacional das Entidades dos Servidores Federais), José Domingues.

Novas greves

O funcionalismo público federal ameaça deflagrar a segunda greve do governo Lula ainda neste ano.

Segundo Domingues, a categoria pode realizar assembléias nas próximas semanas para aprovar a decretação de novas mobilizações.

"Estamos encontrando o mesmo nível de dificuldade para negociar a reposição das perdas inflacionárias passadas. O governo também está descumprindo acordos sobre implantação de planos de cargos e salários junto a algumas categorias", disse Domingues.
 

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