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21/10/2000
-
19h25
da Reuters, em Bruxelas
O comissário responsável por analisar a concorrência na União Européia, Carlo Monti, declarou que reguladores se empenharão em assegurar uma suave transição para a chamada nova economia, representada pela Internet e setores a ela relacionados na região.
Monti tem sido criticado, em particular nos Estados Unidos, por impor rígidas condições à aprovação de fusões no setor tecnológico e por impedir a tomada de controle da Sprint Corp pela gigante de telecomunicações WorldCom Inc.
Alguns acusaram-no de compreender mal o funcionamento desses novos mercados, aplicando medidas inadequadas no julgamento do efeito das fusões sobre a concorrência.
"Vejo a nova economia como potencial aliada para a competição", declarou Monti durante uma conferência sobre legislação antitruste realizada no Fordham Corporate Law Institute, em Nova York, de acordo com um comunicado sobre a palestra divulgado na sexta-feira Bruxelas.
"A constante realocação de recursos de firmas ou setores decadentes para a emergentes representa o bom funcionamento da economia de mercado. É fundamental que sua reestruturação ocorra de maneira não traumática."
Contudo, Monti alertou sobre os perigos da concentração em um mercado não sujeito à atividade regulatória.
"Até o poder de mercado temporário pode causar preocupação, particularmente quando ele tem impacto negativo nos níveis de inovação e de escolha para o consumidor em determinado setor."
"Nosso trabalho é de tentar antever as consequências de determinada operação e agir quando ela puder prejudicar a concorrência. Complexidade e incerteza são razões para agirmos", concluiu Monti.
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
União Européia terá transição suave para nova economia
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O comissário responsável por analisar a concorrência na União Européia, Carlo Monti, declarou que reguladores se empenharão em assegurar uma suave transição para a chamada nova economia, representada pela Internet e setores a ela relacionados na região.
Monti tem sido criticado, em particular nos Estados Unidos, por impor rígidas condições à aprovação de fusões no setor tecnológico e por impedir a tomada de controle da Sprint Corp pela gigante de telecomunicações WorldCom Inc.
Alguns acusaram-no de compreender mal o funcionamento desses novos mercados, aplicando medidas inadequadas no julgamento do efeito das fusões sobre a concorrência.
"Vejo a nova economia como potencial aliada para a competição", declarou Monti durante uma conferência sobre legislação antitruste realizada no Fordham Corporate Law Institute, em Nova York, de acordo com um comunicado sobre a palestra divulgado na sexta-feira Bruxelas.
"A constante realocação de recursos de firmas ou setores decadentes para a emergentes representa o bom funcionamento da economia de mercado. É fundamental que sua reestruturação ocorra de maneira não traumática."
Contudo, Monti alertou sobre os perigos da concentração em um mercado não sujeito à atividade regulatória.
"Até o poder de mercado temporário pode causar preocupação, particularmente quando ele tem impacto negativo nos níveis de inovação e de escolha para o consumidor em determinado setor."
"Nosso trabalho é de tentar antever as consequências de determinada operação e agir quando ela puder prejudicar a concorrência. Complexidade e incerteza são razões para agirmos", concluiu Monti.
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