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28/10/2003
-
15h25
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O governo federal está de olho nos recursos dos fundos de pensão, donos de uma carteira de investimentos de mais de R$ 180 bilhões.
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse hoje em São Paulo que o governo espera contar com parte desses recursos para o financiamento de projetos de infra-estrutura.
Mantega disse que, por meio dessas parcerias, consideradas essenciais para dar sustentabilidade ao crescimento econômico, o governo conseguirá captar recursos para investir em infra-estrutura.
Segundo ele, o governo não tem condições financeiras para para investir sozinho.
No 24º Congresso Brasileiro de Fundos de Pensão, o ministro afirmou que esses investimentos poderão ser financiados por meio das PPP (Parcerias Público-Privada).
O presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), Fernando Pimentel, disse que os fundos poderiam direcionar até 15% de sua carteira para as PPP.
No entanto, os dirigentes dos fundos de pensão afirmaram que os investimentos do setor no financiamento dos projetos de infra-estrutura está condicionada à garantia de retorno, rentabilidade e regras que as PPP possam oferecer.
Mantega disse que é normal que os fundos de pensão tenham cautela na hora de aplicar seus recursos. "É muito correto que [os fundos de pensão] primeiro vejam quais são os empreendimentos disponíveis e quais garantias serão dadas", disse ele.
Segundo ele, o governo vai garantir o pagamento da rentabilidade dos empreendimentos por meio da criação de um fundo de recebíveis, que será composto por ativos não-financeiros.
Fundos internacionais
Mantega disse que os fundos de pensão internacionais encontrarão vantagens para investir seus recursos nos projetos de infra-estrutura do Brasil.
"Os fundos americanos têm dificuldade para honrar seus compromissos. Esses fundos não conseguem pagar aposentadoria, pois investiram em ações que não deram certo ou em títulos do Tesouro americano que pagam no máximo 4,5% ao ano. Fazendo investimento no Brasil, essa rentabilidade será multiplicada, será muito maior do que isso e deve atrair também poupança internacional", afirmou Mantega.
Governo quer atrair fundos de pensão para projetos de infra-estrutura
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da Folha Online
O governo federal está de olho nos recursos dos fundos de pensão, donos de uma carteira de investimentos de mais de R$ 180 bilhões.
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse hoje em São Paulo que o governo espera contar com parte desses recursos para o financiamento de projetos de infra-estrutura.
Mantega disse que, por meio dessas parcerias, consideradas essenciais para dar sustentabilidade ao crescimento econômico, o governo conseguirá captar recursos para investir em infra-estrutura.
Segundo ele, o governo não tem condições financeiras para para investir sozinho.
No 24º Congresso Brasileiro de Fundos de Pensão, o ministro afirmou que esses investimentos poderão ser financiados por meio das PPP (Parcerias Público-Privada).
O presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), Fernando Pimentel, disse que os fundos poderiam direcionar até 15% de sua carteira para as PPP.
No entanto, os dirigentes dos fundos de pensão afirmaram que os investimentos do setor no financiamento dos projetos de infra-estrutura está condicionada à garantia de retorno, rentabilidade e regras que as PPP possam oferecer.
Mantega disse que é normal que os fundos de pensão tenham cautela na hora de aplicar seus recursos. "É muito correto que [os fundos de pensão] primeiro vejam quais são os empreendimentos disponíveis e quais garantias serão dadas", disse ele.
Segundo ele, o governo vai garantir o pagamento da rentabilidade dos empreendimentos por meio da criação de um fundo de recebíveis, que será composto por ativos não-financeiros.
Fundos internacionais
Mantega disse que os fundos de pensão internacionais encontrarão vantagens para investir seus recursos nos projetos de infra-estrutura do Brasil.
"Os fundos americanos têm dificuldade para honrar seus compromissos. Esses fundos não conseguem pagar aposentadoria, pois investiram em ações que não deram certo ou em títulos do Tesouro americano que pagam no máximo 4,5% ao ano. Fazendo investimento no Brasil, essa rentabilidade será multiplicada, será muito maior do que isso e deve atrair também poupança internacional", afirmou Mantega.
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