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29/10/2003 - 17h16

Greve nas montadoras vai ganhar reforço de 18 mil funcionários da GM

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da Folha Online

Os 10.500 funcionários da General Motors de São José dos Campos (97 km de São Paulo) e os 7.500 de São Caetano (ABC paulista) rejeitaram, em assembléias realizadas hoje à tarde, a proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Segundo os sindicatos dos metalúrgicos das duas cidades, a previsão é que a paralisação seja iniciada somente na próxima semana, já que é preciso respeitar o prazo de 48 horas entre a comunicação da greve e o início do movimento.

A proposta rejeitada previa o pagamento de 15,7% de reajuste apenas para quem ganhasse até R$ 4.200. Para empregados com salários superiores a R$ 4.200 por mês, as montadoras ofereciam um aumento fixo de R$ 659,40.

Os trabalhadores querem aumento real de salário --o índice de 15,7% representa a inflação integral do período medido pelo INPC-- e rejeitam os reajustes abaixo da inflação para os que ganham mais de R$ 4.200.

Greve no ABC

Os funcionários da GM vão engrossar a paralisação dos funcionários das montadoras do ABC paulista, que ganhou força hoje.

Balanço divulgado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC mostra que mais de 24 mil funcionários aderiram hoje à paralisação aprovada em assembléia ontem à noite. A greve atinge a DaimlerChrysler, Volkswagen, Ford e Scania --que estavam paradas parcialmente ontem-, além da Toyota.

Esses trabalhadores representam 73% dos 32.590 funcionários de montadoras do ABC.

Acordo no interior

A proposta do Sinfavea foi aceita por funcionários de montadoras de outras cidades do interior de São Paulo. Esse é o caso dos funcionários da Toyota de Indaiatuba e da Ford de Taubaté.

Os trabalhadores da Volkswagen de Taubaté também devem entrar em greve a partir de amanhã. Lá, o reajuste seria inferior aos 15,7%, pois acordo fechado em 2001 permitiria que a montadora descontasse a antecipação de reajuste salarial concedida na época.
 

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