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29/10/2003
-
17h56
da Folha Online
A greve dos funcionários das montadoras do ABC paulista deve ganhar a adesão dos 6.500 empregados da Volkswagen de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo) nesta quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a paralisação de hoje teve a adesão de 73,64% (24 mil) dos 32.590 funcionários das montadoras da região.
A greve --que atingiu hoje a DaimlerChrysler, Volkswagen, Ford e Scania-- deve prosseguir amanhã. Também pararam hoje os 550 funcionários da Volks de São Carlos (231 km de São Paulo).
Se a paralisação do ABC mantiver o mesmo nível de adesão de hoje, cerca de 31 mil trabalhadores estarão de braços cruzados amanhã, contabilizando os metalúrgicos de Taubaté e de São Carlos.
A proposta
Os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores), que previa o pagamento de 15,7% de reajuste apenas para quem ganhasse até R$ 4.200.
Para empregados com salários superiores a R$ 4.200 por mês, as montadoras ofereciam um aumento fixo de R$ 659,40.
Os trabalhadores querem aumento real de salário --o índice de 15,7% representa a inflação integral do período medido pelo INPC-- e rejeitam os reajustes abaixo da inflação para os que ganham mais de R$ 4.200.
Greve no ABC
De acordo com balanço do sindicato, a paralisação atingiu hoje todos os funcionários da Ford (5.700), Scania (2.062) e Volkswagen (14.778).
Houve paralisação parcial na DaimlerChrysler --onde 1.500 funcionários da linha de produção de motores voltaram para casa-- e na Toyota --onde 350 dos 650 empregados não trabalharam.
O Sinfavea não vai se pronunciar sobre a paralisação dos funcionários das montadoras.
O sindicato marcou para amanhã novas assembléias nas portas das fábricas das montadoras.
Dos 95 mil metalúrgicos da região do ABC paulista, cerca de 32.590 estão empregados nas montadoras. Os demais trabalham para indústrias de autopeças, máquinas, fundição, entre outros.
Acordo no interior
A proposta do Sinfavea foi aceita por funcionários de montadoras de outras cidades do interior de São Paulo. Esse é o caso dos funcionários da Toyota de Indaiatuba e da Ford de Taubaté.
Parada na GM
Os 10.500 funcionários da General Motors de São José dos Campos (97 km de São Paulo) e os 7.500 de São Caetano (ABC paulista) rejeitaram, em assembléias realizadas hoje à tarde, a proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
A paralisação dos empregados da GM deve começar na próxima semana.
Autopeças
Assembléias de trabalhadores também aprovaram a deflagração de greve geral nas empresas dos outros setores.
Entraram em greve hoje cerca de 800 trabalhadores de três empresas de São Bernardo: Otis (500); Makita (200) e Cabomat (100).
Greve nas montadoras pode crescer e parar 31 mil
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A greve dos funcionários das montadoras do ABC paulista deve ganhar a adesão dos 6.500 empregados da Volkswagen de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo) nesta quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a paralisação de hoje teve a adesão de 73,64% (24 mil) dos 32.590 funcionários das montadoras da região.
A greve --que atingiu hoje a DaimlerChrysler, Volkswagen, Ford e Scania-- deve prosseguir amanhã. Também pararam hoje os 550 funcionários da Volks de São Carlos (231 km de São Paulo).
Se a paralisação do ABC mantiver o mesmo nível de adesão de hoje, cerca de 31 mil trabalhadores estarão de braços cruzados amanhã, contabilizando os metalúrgicos de Taubaté e de São Carlos.
A proposta
Os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores), que previa o pagamento de 15,7% de reajuste apenas para quem ganhasse até R$ 4.200.
Para empregados com salários superiores a R$ 4.200 por mês, as montadoras ofereciam um aumento fixo de R$ 659,40.
Os trabalhadores querem aumento real de salário --o índice de 15,7% representa a inflação integral do período medido pelo INPC-- e rejeitam os reajustes abaixo da inflação para os que ganham mais de R$ 4.200.
Greve no ABC
De acordo com balanço do sindicato, a paralisação atingiu hoje todos os funcionários da Ford (5.700), Scania (2.062) e Volkswagen (14.778).
Houve paralisação parcial na DaimlerChrysler --onde 1.500 funcionários da linha de produção de motores voltaram para casa-- e na Toyota --onde 350 dos 650 empregados não trabalharam.
O Sinfavea não vai se pronunciar sobre a paralisação dos funcionários das montadoras.
O sindicato marcou para amanhã novas assembléias nas portas das fábricas das montadoras.
Dos 95 mil metalúrgicos da região do ABC paulista, cerca de 32.590 estão empregados nas montadoras. Os demais trabalham para indústrias de autopeças, máquinas, fundição, entre outros.
Acordo no interior
A proposta do Sinfavea foi aceita por funcionários de montadoras de outras cidades do interior de São Paulo. Esse é o caso dos funcionários da Toyota de Indaiatuba e da Ford de Taubaté.
Parada na GM
Os 10.500 funcionários da General Motors de São José dos Campos (97 km de São Paulo) e os 7.500 de São Caetano (ABC paulista) rejeitaram, em assembléias realizadas hoje à tarde, a proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
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