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30/10/2003
-
11h03
da Folha Online
A greve nas montadoras parou hoje pelo menos 27 mil trabalhadores de sete fábricas. Segundo o sindicato dos metalúrgicos de diversas cidades, mais trabalhadores podem aderir à paralisação até o final do dia. A paralisação de ontem contou com a adesão de cerca de 24 mil trabalhadores.
Levantamento feito pela Folha Online mostra que além das fábricas da Volkswagen (14.778), Scania (2.062) e DaimlerChrysler (1.500) localizadas em São Bernardo (ABC paulista) --paradas desde ontem-- também foram atingidas hoje pela paralisação as unidades da Volks de São Carlos (231 km de São Paulo) e da DaimlerChrysler de Campinas (95 km de São Paulo).
Os 1.200 mensalistas da General Motors de São Caetano (ABC paulista) também estão parados.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo) informou que os trabalhadores do turno da manhã estão parados por falta de peças, que seriam produzidas na fábrica de São Bernardo.
A Volkwagen, entretanto, nega a informação. Segundo a montadora, não há paralisação na unidade de Taubaté.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a greve pode ganhar ainda o reforço dos funcionários da Ford, que estão definindo hoje qual setor da empresa será paralisado. Ontem, os 5.700 empregados da Ford de São Bernardo aderiram à paralisação.
A proposta
Os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores), que previa o pagamento de 15,7% de reajuste apenas para quem ganhasse até R$ 4.200.
Para empregados com salários superiores a R$ 4.200 por mês, as montadoras ofereciam um aumento fixo de R$ 659,40.
Os trabalhadores querem aumento real de salário --o índice de 15,7% representa a inflação integral do período medido pelo INPC-- e rejeitam os reajustes abaixo da inflação para os que ganham mais de R$ 4.200.
Acordo no interior
A proposta do Sinfavea foi aceita por funcionários de montadoras de outras cidades do interior de São Paulo. Esse é o caso dos funcionários da Toyota de Indaiatuba e da Ford de Taubaté.
Parada na GM
Os 10.500 funcionários da General Motors de São José dos Campos (97 km de São Paulo) e os 7.500 de São Caetano (ABC paulista) rejeitaram, em assembléias realizadas ontem à tarde, a proposta de reajuste salarial do Sinfavea.
A paralisação deve atingir todos os funcionários da GM a partir da próxima semana. Por enquanto, apenas os 1.200 mensalistas de São Caetano estão parados.
Greve nas montadoras pára cerca de 27 mil nesta quinta-feira
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A greve nas montadoras parou hoje pelo menos 27 mil trabalhadores de sete fábricas. Segundo o sindicato dos metalúrgicos de diversas cidades, mais trabalhadores podem aderir à paralisação até o final do dia. A paralisação de ontem contou com a adesão de cerca de 24 mil trabalhadores.
Levantamento feito pela Folha Online mostra que além das fábricas da Volkswagen (14.778), Scania (2.062) e DaimlerChrysler (1.500) localizadas em São Bernardo (ABC paulista) --paradas desde ontem-- também foram atingidas hoje pela paralisação as unidades da Volks de São Carlos (231 km de São Paulo) e da DaimlerChrysler de Campinas (95 km de São Paulo).
Os 1.200 mensalistas da General Motors de São Caetano (ABC paulista) também estão parados.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo) informou que os trabalhadores do turno da manhã estão parados por falta de peças, que seriam produzidas na fábrica de São Bernardo.
A Volkwagen, entretanto, nega a informação. Segundo a montadora, não há paralisação na unidade de Taubaté.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a greve pode ganhar ainda o reforço dos funcionários da Ford, que estão definindo hoje qual setor da empresa será paralisado. Ontem, os 5.700 empregados da Ford de São Bernardo aderiram à paralisação.
A proposta
Os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial do Sinfavea (Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores), que previa o pagamento de 15,7% de reajuste apenas para quem ganhasse até R$ 4.200.
Para empregados com salários superiores a R$ 4.200 por mês, as montadoras ofereciam um aumento fixo de R$ 659,40.
Os trabalhadores querem aumento real de salário --o índice de 15,7% representa a inflação integral do período medido pelo INPC-- e rejeitam os reajustes abaixo da inflação para os que ganham mais de R$ 4.200.
Acordo no interior
A proposta do Sinfavea foi aceita por funcionários de montadoras de outras cidades do interior de São Paulo. Esse é o caso dos funcionários da Toyota de Indaiatuba e da Ford de Taubaté.
Parada na GM
Os 10.500 funcionários da General Motors de São José dos Campos (97 km de São Paulo) e os 7.500 de São Caetano (ABC paulista) rejeitaram, em assembléias realizadas ontem à tarde, a proposta de reajuste salarial do Sinfavea.
A paralisação deve atingir todos os funcionários da GM a partir da próxima semana. Por enquanto, apenas os 1.200 mensalistas de São Caetano estão parados.
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