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12/11/2003
-
17h35
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, defendeu hoje o desenvolvimento do sistema brasileiro de TV digital com o objetivo de produzir uma tecnologia que seja compatível com o bolso e as necessidades do consumidor brasileiro.
Segundo ele, seria possível produzir um conversor de sinal --parecido com o que é utilizado hoje por quem tem TV a cabo-- que custaria entre R$ 150 e R$ 300. "Mais barato que um aparelho de televisão", disse o ministro.
Dessa forma, o consumidor não precisaria trocar de aparelho, apenas comprar o conversor. "É preciso adaptar o projeto para nossa realidade. Ninguém tem dinheiro para comprar uma TV digital", afirmou.
Outras exigência do Ministério é que seja possível ter acesso à internet utilizando essa tecnologia.
Miro afirmou que o governo brasileiro já recebeu propostas de representantes dos EUA, Europa e Japão --os donos dos principais sistemas de TV digital que existem hoje-- para que o Brasil produza uma tecnologia compatível com a de outros países.
Os norte-americanos ofereceram US$ 150 milhões a fundo perdido para a pesquisa brasileira. Os europeu não falaram em números, mas também se disseram dispostos a investir na pesquisa. Os japoneses acenaram com a possibilidade de instalar uma fábrica para produção de microships no Brasil.
Segundo o ministro, essas propostas só apareceram após o país falar em produzir a sua própria tecnologia. Além de financiar a pesquisa brasileira, isso daria ao Brasil a vantagem de ter um sistema que não ficará isolado do utilizado por outros países.
Pesquisa
O governo deverá liberar R$ 80 milhões em recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) para as pesquisas do sistema brasileiro de televisão digital.
Os recursos serão repassados à Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), que irá distribuí-los às universidades envolvidas nas pesquisas, de acordo com os orçamentos de cada projeto.
O ministro participou de um encontro com representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo.
TV digital brasileira pode custar R$ 300 e ter internet
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da Folha Online
O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, defendeu hoje o desenvolvimento do sistema brasileiro de TV digital com o objetivo de produzir uma tecnologia que seja compatível com o bolso e as necessidades do consumidor brasileiro.
Segundo ele, seria possível produzir um conversor de sinal --parecido com o que é utilizado hoje por quem tem TV a cabo-- que custaria entre R$ 150 e R$ 300. "Mais barato que um aparelho de televisão", disse o ministro.
Dessa forma, o consumidor não precisaria trocar de aparelho, apenas comprar o conversor. "É preciso adaptar o projeto para nossa realidade. Ninguém tem dinheiro para comprar uma TV digital", afirmou.
Outras exigência do Ministério é que seja possível ter acesso à internet utilizando essa tecnologia.
Miro afirmou que o governo brasileiro já recebeu propostas de representantes dos EUA, Europa e Japão --os donos dos principais sistemas de TV digital que existem hoje-- para que o Brasil produza uma tecnologia compatível com a de outros países.
Os norte-americanos ofereceram US$ 150 milhões a fundo perdido para a pesquisa brasileira. Os europeu não falaram em números, mas também se disseram dispostos a investir na pesquisa. Os japoneses acenaram com a possibilidade de instalar uma fábrica para produção de microships no Brasil.
Segundo o ministro, essas propostas só apareceram após o país falar em produzir a sua própria tecnologia. Além de financiar a pesquisa brasileira, isso daria ao Brasil a vantagem de ter um sistema que não ficará isolado do utilizado por outros países.
Pesquisa
O governo deverá liberar R$ 80 milhões em recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) para as pesquisas do sistema brasileiro de televisão digital.
Os recursos serão repassados à Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), que irá distribuí-los às universidades envolvidas nas pesquisas, de acordo com os orçamentos de cada projeto.
O ministro participou de um encontro com representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo.
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