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22/11/2003
-
06h49
da Folha de S.Paulo
Um dia após Brasil e Estados Unidos chegarem a um acordo mínimo sobre a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Brasil, Argentina e Estados Unidos foram palco de protestos -de bem-humorados a violentos- contra as negociações.
Em Brasília, integrantes do MST atiraram centenas de espigas de milho contra a sede da Embaixada dos Estados Unidos, no final da tarde de ontem.
"As consequências da abertura comercial proposta pela Alca podem ser desastrosas para o país", disse o líder da manifestação, João Paulo Rodrigues. Cerca de 2.000 pessoas participaram do ato.
Em um protesto também pacífico, 600 manifestantes se aglomeraram na frente do prédio do consulado americano, em São Paulo. Estudantes universitários que protestavam contra aumento de mensalidades se juntaram à manifestação. Um caixão representando a Alca foi queimado.
Em Recife, policiais militares utilizaram gás de pimenta para dispersar manifestantes que jogavam pedras em direção ao consulado dos Estados Unidos, durante protesto realizado por trabalhadores rurais sem-terra contra o bloco.
Os cerca de 2.000 sem-terra, ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), caminharam 15 quilômetros antes de se reunir no centro de Recife.
Em Buenos Aires, os protestos contra a Alca se concentraram na praça de Maio, no centro da cidade. Milhares de militantes de organizações piqueteiras, de direitos humanos, trabalhadores rurais sem terra e produtores rurais marcharam dos bairros próximos ao centro até a praça, tradicional ponto de manifestações.
Em Miami, onde aconteceu a 8ª Ministerial da Área de Livre Comércio das Américas, 25 mil pessoas marcharam contra o bloco na madrugada de ontem.
Houve confronto dos manifestantes com a polícia. Desde segunda-feira, quando começaram as manifestações, 146 ativistas foram presos na cidade.
Brasília, Recife e SP têm protestos contra a Alca
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Um dia após Brasil e Estados Unidos chegarem a um acordo mínimo sobre a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Brasil, Argentina e Estados Unidos foram palco de protestos -de bem-humorados a violentos- contra as negociações.
Em Brasília, integrantes do MST atiraram centenas de espigas de milho contra a sede da Embaixada dos Estados Unidos, no final da tarde de ontem.
"As consequências da abertura comercial proposta pela Alca podem ser desastrosas para o país", disse o líder da manifestação, João Paulo Rodrigues. Cerca de 2.000 pessoas participaram do ato.
Em um protesto também pacífico, 600 manifestantes se aglomeraram na frente do prédio do consulado americano, em São Paulo. Estudantes universitários que protestavam contra aumento de mensalidades se juntaram à manifestação. Um caixão representando a Alca foi queimado.
Em Recife, policiais militares utilizaram gás de pimenta para dispersar manifestantes que jogavam pedras em direção ao consulado dos Estados Unidos, durante protesto realizado por trabalhadores rurais sem-terra contra o bloco.
Os cerca de 2.000 sem-terra, ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), caminharam 15 quilômetros antes de se reunir no centro de Recife.
Em Buenos Aires, os protestos contra a Alca se concentraram na praça de Maio, no centro da cidade. Milhares de militantes de organizações piqueteiras, de direitos humanos, trabalhadores rurais sem terra e produtores rurais marcharam dos bairros próximos ao centro até a praça, tradicional ponto de manifestações.
Em Miami, onde aconteceu a 8ª Ministerial da Área de Livre Comércio das Américas, 25 mil pessoas marcharam contra o bloco na madrugada de ontem.
Houve confronto dos manifestantes com a polícia. Desde segunda-feira, quando começaram as manifestações, 146 ativistas foram presos na cidade.
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