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24/11/2003
-
14h08
IVONE PORTES
da Folha Online
A perspectiva do "rating" (nota de risco) do Brasil poderá ser melhorada no curto prazo, segundo a chefe do escritório da Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes.
Hoje, a classificação da dívida do Brasil em moeda estrangeira pela agência é B+, com perspectiva estável. Isso significa, de acordo com Regina, que é muito difícil para o país mudar sua situação atual.
Ela avalia, porém, que se as reformas forem aprovadas no Senado e dependendo dos impactos que essas mudanças causarem na economia, a perspectiva do "rating" brasileiro pode ser alterada para positiva.
Segundo Regina, dificilmente a agência mudará o "rating" do país sem primeiro alterar a perspectiva.
Banco Central
Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o risco-país é medido de diversas formas. "Uma delas, a mais convencional, é pela cotação dos títulos da dívida externa do país", afirmou.
Outra, disse, é por meio da avaliação de risco feita pelas agências de classificação.
"O resultado do ajuste fiscal, da solidez das contas fiscais, do controle da inflação e da estabilidade macroeconômica vai resultar na melhora do rating do país", disse.
Questionado sobre a possibilidade de a S&P estar sendo rígida por ainda não ter elevado o "rating" do Brasil, Meirelles afirmou que cada agência tem sua forma de trabalhar e sua decisão.
Ele citou como exemplo a Fitch, que melhorou a nota de crédito da dívida soberana do país no início de novembro.
A mudança, segundo a Fitch, refletiu a melhora do desempenho da economia do país e foi divulgada um dia após o anúncio de um novo acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
O presidente do BC e a chefe do escritório da S&P no Brasil participaram hoje de seminário sobre reavaliação do risco Brasil, promovido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo.
S&P diz que avaliação de risco do Brasil pode ser melhorada
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da Folha Online
A perspectiva do "rating" (nota de risco) do Brasil poderá ser melhorada no curto prazo, segundo a chefe do escritório da Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes.
Hoje, a classificação da dívida do Brasil em moeda estrangeira pela agência é B+, com perspectiva estável. Isso significa, de acordo com Regina, que é muito difícil para o país mudar sua situação atual.
Ela avalia, porém, que se as reformas forem aprovadas no Senado e dependendo dos impactos que essas mudanças causarem na economia, a perspectiva do "rating" brasileiro pode ser alterada para positiva.
Segundo Regina, dificilmente a agência mudará o "rating" do país sem primeiro alterar a perspectiva.
Banco Central
Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o risco-país é medido de diversas formas. "Uma delas, a mais convencional, é pela cotação dos títulos da dívida externa do país", afirmou.
Outra, disse, é por meio da avaliação de risco feita pelas agências de classificação.
"O resultado do ajuste fiscal, da solidez das contas fiscais, do controle da inflação e da estabilidade macroeconômica vai resultar na melhora do rating do país", disse.
Questionado sobre a possibilidade de a S&P estar sendo rígida por ainda não ter elevado o "rating" do Brasil, Meirelles afirmou que cada agência tem sua forma de trabalhar e sua decisão.
Ele citou como exemplo a Fitch, que melhorou a nota de crédito da dívida soberana do país no início de novembro.
A mudança, segundo a Fitch, refletiu a melhora do desempenho da economia do país e foi divulgada um dia após o anúncio de um novo acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
O presidente do BC e a chefe do escritório da S&P no Brasil participaram hoje de seminário sobre reavaliação do risco Brasil, promovido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo.
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